PPT2010/2011

As Nossas Marcas 2011/2012

                   

ANO LETIVO 2011 / 2012  


Foi com grande satisfação que iniciámos, no dia 14 de Novembro, na Escola Básica 2.3 de Nuno Gonçalves, os cursos de Português Para Falantes de Outras Línguas (PFOL). Foi autorizada a abertura de quatro turmas de PPT (Português Para Todos) nível A1/A2 e uma turma de B1/B2 - O Utilizador Independente no país de acolhimento. Tal abertura só foi possível graças ao empenhamento da Diretora deste agrupamento, Drª Laurinda Pereira.  No total , os nossos cursos são frequentados por 150 alunos das mais diversas nacionalidades. As turmas estão a cargo das professoras Ana Maria Bayan e Ana Margarida Carvalho.
Mais uma vez, surpreendeu-nos, pela positiva, a diversidade linguística e cultural dos nossos formandos. Certamente que vamos ter um ano letivo rico pela troca de experiências e pelo empenhamento e interesse dos nossos alunos. Tal também será divulgado nos textos que estes irão produzir ao longo do ano letivo e que divulgaremos no nosso blogue. 


Dando seguimento ao trabalho iniciado, por nós, no ano letivo passado, vamos apresentar os textos dos nossos alunos de acordo com os conteúdos previstos para os vários níveis de língua.


Turma de Português para Falantes de Outras Línguas, o utilizador independente no país de acolhimento - B1 / B2.


Tal como está previsto no referencial, iniciámos o ano letivo com a revisão dos tempos verbais que fazem parte da programação do NPL - A1 /A2.


1. Modo Indicativo
Presente do Indicativo


Objetivo: falar de ações habituais no presente
Tema: A Rotina Diária


1.
Todos os dias acordo por volta das oito horas. Depois vou para a casa de banho e tomo um duche durante dez minutos. A seguir vou para a cozinha e tomo o pequeno-almoço, que consiste num copo de sumo de laranja, um iogurte e uma banana.
Às nove e dez, dirijo-me para a estação do metro. Apanho o metro na linha verde, nos Anjos, e saio na última estação, Telheiras. Depois tenho de apanhar o autocarro 747 e saio numa paragem perto do meu local de trabalho, que é no Centro Cultural de Carnide. Trabalho como voluntário europeu na Junta de Freguesia do mesmo bairro. Trabalho das 10:00 às 13:00. Depois almoço qualquer coisa rapidamente e volto a trabalhar novamente das 13:30 às 16:00.
Mais tarde, volto para casa. Apanho primeiro o autocarro 747 e depois o metro.Chego a casa às cinco horas. Às segundas, quartas e quintas tenho aulas de português e geralmente às twerças trabalho também à tarde.
Aos fins de semana, quando não tenho trabalho, gosto de descansar e de estar com os meus amigos. Gosto de ler, de ir a museus ou de sair à noite.
Carlos González Igareda - nacionalidade: espanhola 

2.
Levanto-me de manhã às sete horas.Depois de fazer a minha higiene pessoal, tomo o pequeno-almoço. costumo beber meia de leite e como pão ou um bolo. Às oito horas saio de casa e vou para o trabalho. Demoro quase uma hora. Apanho o autocarro número 735 e depois o autocarro número 11. trabalho até às quatro horas da tarde. Depois apanho os mesmos autocarros e vou para casa. Às seis horas, janto e depois preparo-me para ir para o curso de português. O curso começa às sete horas e termina às nove da noite. Se tenho muita energia ou força, gosto de correr à noite, porque gosto de fazer desporto. Às dez bebo um chá com uma fatia de bolo e tomo um duche. Depois do duche, vejo uma novela e, em seguida, vou para a cama.
Natalia Kucheryava - nacionalidade:  ucraniana  


3.
Levanto-me todos os dias de manhã por volta das seis horas, com o meu despertador natural. São os animais que vivem no pinhal, que fica ao lado da minha casa, que me acordam. tomo banho no rio e seco-me ao sol. Tomo o meu pequeno-almoço no meu jardim, com os meus amigos e os nossos filhos. Brincamos sempre com as crianças durante o pequeno-almoço. Depois visto-me e calço-me dependendo do estado do tempo. Às vezes apanho o comboio e vou para a cidade. Encontro-me ali com os colegas, amigos com quem trabalho. De duas em duas semanas dou aulas de dança. Às quartas feiras dou aulas de inglês e às quintas dou de português. À tarde lancho, geralmente, com a minha melhor amiga. Comemos fruta das nossas árvores.
Depois do lanche, trabalhamos no nosso atelier informal de criatividade. Brincamos com conceitos, ideias, possibilidades.
O jantar é sempre uma refeição ligeira. Como sempre sopa, Uma sopa de legumes, cogumelos, lentilhas. É sempre uma sopa vegetariana e feita com leite de coco. Deito-me cansada mas feliz, e agradeço todas as noites, ao universo, pela vida que tenho e pelo planeta cheio de beleza.
Laura Balut - nacionalidade: romena


4.
habitualmente acordo às oito horas. Levanto-me, vou para a cozinha e só tomo um café ao pequeno-almoço. Nunca consigo cmer nada logo de manhã. Depois do café tomo um duche e visto-me. A seguir saio de casa e apanho o comboio das nove e vinte na estação do Rossio. Chego ao trabalho e começo a trabalhae às dez. Levo as crianças à escola e depois volto para a resid~encia de acolhimento onde eu trabalho. Normalmente ajudo os educadores com o trabalho que há para fazer na residência e à uma da tarde almoço com a senhora de apoio na cozinha. Às sextas feiras vou com um rapazinho da residência à consulta do psicólogo. À tarde vou buscar os mais novos à escola às seis e meia. Ajudo-os a fazer os trabalhos para casa e, em seguida, jantamos todos juntos no refeitório. Depois do jantar vou para casa, navego na internet, falo com os meus amigos, vejo um filme e deito-me por volta da meia noite.
Serena Tassone - nacionalidade: italiana


5.
Normalmente, levanto-me às seis e vinte. Tomo um duche e tomo o pequeno-almoço. Tomo um copo de leite ou chá e como uma sandes.Trabalho todos os dias de segunda a sexta feira, das oito às cinco horas da tarde. Almoço sempre no restaurante e entre o meio dia e a uma hora. geralmente como uma sopa e um bife com salada e bebo um poco de vinho. Às segundas, quartas e quintas frequento o curso de português. Janto sempre entre as oito e as dez horas. O meu jantar é semelhante ao almoço. Depois do jantar gosto de ver televisão. Deito-me sempre por volta das onze horas.
Vasil Valchev nacionalidade:  búlgara


6.
Todos os dias acordo às sete horas. Depois de fazer a minha higiene pessoal, rezo e tomo um copo de leite quente. Saio de casa às oito menos um quarto e chego ao trabalho às oito horas. É assim que começa o meu dia de trabalho todos os dias. Almoço em casa entre o meio dia e a uma da tarde. Saio do trabalho às cinco e chego a casa às cinco e um quarto. Tomo sempre um duche, rezo e navego na internet até às seis e meia. Depois vou para a aula de língua portuguesa. O tempo de duração é de duas horas.
Quando chego a casa janto. Janto às dez menos um quarto e deito-me um pouco mais tarde, às onze e um quarto. Assim é o meu final de dia.
Bacary Fofana - nacionalidade: senegalesa


                                    
2. Pretérito Perfeito do modo Indicativo


Obetivo: Falar de Ações Pontuais no Passado
Tema: O meu último fim de semana / a minha semana passada

1.
O meu último fim de semana foi muito divertido, porque fiz as compras de Natal com a família num centro comercial de Lisboa. Almocei num restaurante típico português e pedi bacalhau com natas. Foi muito bom. Foi a primeira vez que provei este prato. À tarde vi uma peça de teatro de Natal que foi emocionante e engraçada. Logo a seguir fui lanchar numa cafetaria, comi uma merenda mista e bebi um galão.
Quando cheguei a casa, falei com os meus pais pelo skype e  logo a seguir, fui deitar-me.
Cecilia M. Z. Galindo - nacionalidade: peruana


2.
O meu último fim de semana foi muito calmo. No sábado acordei às nove e meia. Fiz a minha higiene pessoal e fui para a cozinha onde preparei o meu pequeno-almoço. Comi fruta, cereais com leite e bebi chá quente. Depois do pequeno-almoço, o meu marido e eu jogámos às cartas. A seguir vimos os nossos emails e depois, eu vi uma série de televisão - Lei e Ordem. Ao meio dia e meia, preparámos o nosso almoço que foi espinafres com grão de bico com muito alho. Estava muito bom! À noite, às oito horas jantámos com alguns amigos num restaurante típico da Argentina. Voltámos para caas às onze e meia da noite. Dormimos até às dez horas do outro dia. Levantámo-nos às dez e meia e fiz, então, as atividades regulares da manhã. Depois do pequeno-almoço habitual descansámos o dia todo. mais tarde fomos fazer compras. Voltámos para casa, comemos alguma coisa ligeira e fomos, depois, correr durante uma hora. Jantámos massa com molho de tomate. Em seguida, fiz o trabalho de casa de português. Como fiquei muito cansada, fomos para a cama mais cedo do que o habitual.
Sonita Chada - nacionalidade: indiana 


3.
Na semana passada tive uma segunda-feira, uma terça-feira, duas sextas-feiras, um sábado e dois domingos. Esta coisa esquisita aconteceu porque, na quinta-feira foi feriado e este dia transformou-se num lindo domingo quase a meio da semana.
Aproveitei este tempo extra para fazer os trabalhos de casa. O nevoeiro também me ajudou a ficar sossegada na secretária. Pesquisei na net, andei à procura de aventuras pelo mundo. Li informação sobre vários projetos e enviei a minha candidatura para alguns deles.
também toquei guitarra, falei com os meus colegas de apartamento e vi um filme no meu portátil.
No final da tarde, fui com alguns amigos à LX Factory, onde descobri uma livraria lindíssima com paredes enormes cheias de livros de várias disciplinas, em várias línguas. Ficámos ali a noite toda. Bebemos chocolate quente, lemos e ouvimos um concerto de uma banda irlandesa.
Depois voltámos, a pé, até à Praça do Cométrcio, passeámos ao pé do rio. um dos rapazes reparou que a lua estava quase cheia. Tive sorte, porque tento evitá-los nas noites de lua cheia porque alguns deles transformam-se em vampiros e eu não gosto muito de confusão. Para além disto, são pessoas giras.
Cheguei a casa pouco depois da meia noite. Tomei um banho quente e longo e deitei-me. Sonhei com o Pai Natal. Sonhei que, nessa noite, ele me trouxe um cão bébé pequenino, mas de raça grande, um bilhete de barco para Buenos Aires, um quilo de coragem, imaginação azul (agora só me faltam a amarela e a fucsia e a preta. Mas esta última não a quero, de qualquer maneira) e uns ganchos para o cabelo. Sonhei que acordei às duas horas, que estava numa espreguiçadeira numa praia, no Japão. Era quase lua nova.
Laura Balut 


4.
No fim de semana passado fiz muitas coisas. Na sexta-feira, depois do trabalho na escola primária, fui  a um concerto que foi incluído num festival de dois dias. Tive direito a um bilhete gratuito para todo o festival porque o meu namorado trabalhou num dos concertos.
No sábado à tarde dei um workshop de coreografia no Ateneu de Lisboa. Para fazer isso criei vários exercícios diferentes, porque as pessoas não eram profissionais e não trabalhavam a nível da coreografia. Portanto, trouxe papel para pintar e trabalhei muitocom eles.
À noite fui a um restaurante indiano com amigos e depois fomos juntos para o concerto do James Blake no São Jorge. O concerto foi muito giro e o público gostou tanto que ele ficou impressionado com tantos aplausos.
Valeria Caboi- nacionalidade: italiana


5.
O meu fim de semana foi muito agradável. Na sexta-feira saí do trabalho e fui para casa. Jantei com os meus amigos e fui para um centro cultural ouvir música ao vivo. Gostei muito daquela banda, por isso, fiquei lá até ao fim do concerto. No sábado, à tarde, fiquei em casa porque tinha de estudar e à noite saí com uns amigos para o Bairro Alto.
No domingo limpei a casa toda com a rapariga que mora comigo e depois fui para o cinema São Jorge, porque havia o festival de cinema latino-americano. Vi um filme brasileiro que se chama O Samba que mora em mim. Gostei muito das imagens desse filme, mas não percebi tudo o que estavam a dizer os personagens porque falavam português do Brasil. Depois do filme fui para casa e acabei o meu fim de semana com um bom chocolate quente antes de me deitar.
Serena Tassone


6.
O meu último fim de semana passou-se como todos os outros fins de semana. No sábado e no domingo acordei às 10:00, tomei o pequeno-almoço, tomei o meu duche habitual e saí de casa. Por volta das 11:00 fui tomar um cafá na esplanada. Depois de tomar a minha bica fui às compras nos supermercados Mini-preço e Pingo Doce. Só no domingo fui ao LIDL. Depois das compras saí novamente de casa e fui tomar uma cerveja. À hora do almoço voltei para casa, preparei a comida e almocei. Na parte da tarde fiquei em casa para descansar, vi televisão e li um livro. Às 17:00 descansei um pouco. À noite, saí e fui tomar uma cerveja com os meus amigos. Voltei para casa por volta das 22:00. Jantei e vi televisão. Fui para a cama à meia- noite.
Vasil Valchev


7.
O meu fim de semana foi muito relaxante e divertido. Na sexta feira fui trabalhar das 10:00 às 17:00. Ajudei as crianças nos trabalhos de casa que a professora deu, almocei e no fim das aulas brincámos todos. Por volta das 18:00 voltei para cas e descansei um pouco. Jantei com as minhas amigas e depois saí com elas. Fomos para o centro da cidade. Vi um concerto de música reggae, tomei algumas cervejas e voltei para casa de autocarro por volta das seis da manhã. No sábado fui com as minhas amigas à Feira da Ladra em Alfama. Aproveitei e comprei uns +presentes de Natal. Depois fui passear para o centro da cidade para tirar algumas fotografias. À noite, saí outra vez com os meus amigos e voltei bastante cedo para casa. No domingo descansei em casa todo o dia, falei com os meus pais, vi um filme e limpei a casa toda com as minhas companheiras de apartamento.
Finalmente deitei-me. Fui para a cama bastante cedo, por volta da meia noite e meia.
Debora Salerno



8.
No fim de semana passado, diverti-me muito. Estive num festival de música que se chama Mexefest, em Lisboa. Portanto, tive a sexta-feira livre, o sábado e o domingo. Pude descansar e ir a todos os concertos  que quis.
Nos dias úteis dessa semana trabalhei muitas horas. Fiquei um pouco stressado, com muitas atividades que decorreram ao mesmo tempo no trabalho. Dormí muito e à tarde fiz algumas tarefas domésticas para depois, à noite, por volta das 10:00 ir ver os concertos. No domingo, à noite, vi um filme de que gostei muito que se chama The White Ribbon. No domingo, à noite, também falei com os meus pais no Skype e foi fixe.
Carlos González Igareda

9.
No meu último fim de semana fui fazer uma visita aos Voluntários Europeus que moram em Braga. Eles são da Turquia, Georgia e Alemanha. Organizaram, na Associação onde trabalham, um atelier de pintura e um jantar internacional. Todos pintámos com uma técnica muito gira, ou seja com muita água e pouca cor. Jantámos numa grande sala da Associação dos Voluntários. Cada voluntário preparou alguns pratos típicos do próprio país e fez uma apresentação sobre o seu país. Gostei muito da apresentação e da comida da Geórgia. À noite saímos. Fomos a um clube e bebemos cerveja. No domingo à tarde, fomos visitar a cidade de Braga e às 19:00 apanhei o autocarro para Lisboa.
Lucia Casarola

10.
O meu fim de semana foi muito rápido. passou muito depressa. No sábado de manhã, levantei-me às 7:30, comi, tomei um duche e depois preparei o meu almoço. Enquanto ouvi música, naveguei um pouco na internet.
Almocei às 10:30, porque saí de casa às 11:00. Ao meio-dia cheguei ao meu trabalho. Trabalhei até às quatro da tarde e voltei para casa.
No dia seguinte fiz a mesma coisa. Às vezes tenho folga no sábado e no domingo e, quando é assim, é mais interessante. Por exemplo, há 3 semanas fui a uma quinta, que fica em Cascais, com os meus amigos. Tivémos um programa interessante com algumas aulas e à noite um jantar romântico, jogos e danças...
Natalia Kucheryava

11.
Ontem começou o  fim de semana e fiz todas as atividades. Sexta-feira à noite, eu e as minhas amigas saímos e fomos ao Bairro Alto. No sábado fui à Feira da Ladra, das 6:00 às 11:00 da manhã. Depois da feira da ladra, almoçámos num restaurante em Alfama. Eu comi um prato de peixe acompanhado com batatas e salada e bebi vinho tinto e água. Às 16:00 viémos para casa, porque estavamos muito cansadas. Em casa dormi durante umas horas. Acordei por volta das 19:30. Depois liguei para o meu pai que está  na Holanda  e falei com ele durante uma hora. Às 20:30 comecei a cozinhar. Ao jantar comemos um prato italiano. Tagliatelle e espetadas com salada. Nessa noite saímos outra vez. Viémos para casa por volta das cinco da manhã. No domingo não fiz nada. Só dormi. Ví um filme e falei com as minhas amigas.
Este fim de semana foi muito fixe.
Rianne Wanders - nacionalidade: holandesa





3.  Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo


Objetivo: Falar de ações habituais e repetidas no passado
Tema: "A minha vida antes de chegar a Portugal"  




 1.
Eu tinha uma vida muito ocupada antes de chegar a Portugal. Acordava sempre cedo e tomava o meu pequeno-almoço. Logo a seguir saía de casa e apanhava o meu autocarro que me levava para a universidade. Estudava Gestão de Empresas. À tarde almoçava num restaurante perto do meu trabalho. Trabalhava num banco como funcionária. Gostava muito da vida que tinha, mas era muito cansativo. Saía sempre do trabalho por volta das oito horas da noite. Ao chegar a cas fazia os trabalhos de casa da universidade e navegava na internet. Deitava-me às onze horas.
Cecilia Zegarra Galindo


2.
Estou em Portugal há dois anos. Quando cheguei deixei toda a minha família na Ucrânia. Já estava em Portugal há um ano quando decidi voltar para a Ucrânia. Quando lá cheguei, a natureza, o ar, todos pareciam ser novos e os velhos esquecidos. No primeiro dia sentia-me muito feliz, mas ao mesmo tempo receosa. Reparei que, quando as pessoas falavam ucraniano, na rua, nas lojas eu percebia tudo, o que era normal. Mas, para mim, no início tudo parecia estranho. Vi toda a família. A minha irmâ chorou e eu não consegui ficar indiferente. Também chorei. Acho que aquela visita foi muito especial para mim.
Natalia Kucheryava


3.
Quando eu estudava na universidade, vivia com os meus pais. Trabalhava num escritório também. Como em casa não precisava de ajudar, tinha muito tempo para estudar. No fim de semana eu ia para a montanha com os meus amigos. Todos gostávamos de nos divertir juntos. Muitas vezes fazíamos um piquenique. Uma vez eu fui até à base do Monte Evereste, a mais alta montanha do mundo. Andei a pé durante 7 dias. Lá fazia muito frio, mas esta montanha transmitia muita paz e tranquilidade. Eu fiquei lá dois dias e só voltei para casa passdo um mês. Ia visitar muitas aldeias e encontrava-me com as pessoas que moravam lá.
Umesh Chaulagain - nacionalidade: nepalesa


4.
Naquele tempo eu vivia no meu país e acordava sempre às seis da manhã, porque a minha casa ficava longe da minha escola. Depois de acordar, costumava preparar o meu pequeno-almoço e quando acabava de tomá-lo, tomava o meu duche e vestia-me logo de seguida. Saía de casa eram sete horas e começava a estudar às oito. Quando saía da escola, ia para a escola corânica e depois voltava para casa e almoçava com a minha família.
Quando cheguei a Portugal, tudo mudou. A minha vida é muito diferente da do meu país, porque agora acordo às 10:00 da manhã, levanto-me, tomo um duche e, em seguida, vou para a cozinha e preparo o meu pequeno-almoço. Arrumo a cozinha e saio para passear até à hora do almoço. Vejo televisão e mais tarde começo as aulas às 19:00. Vou para a escola, onde aprendo português, a pé e acabo as aulas às 21:00.
Fatoumata Diariou Diallo- País: Guiné- Conacri

     
4. Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo


Objetivo: descrever recordações de uma época passada
Tema: Recordar a infância   


1.
Recordo-me muito bem, quando tinha 10, 11 anos. Naquela altura eu ia à escola todos os dias. Era bom aluno e tinha sempre as notas mais altas. Gostava muito de química, física e biologia. Gostava, sobretudo, do período depois das aulas, quando preparava os trabalhos de casa para o dia seguinte e ia rapidamente para fora de casa para brincar com os meus amigos. Todos os anos, no inverno caía muita neve e nós gostávamos  de brincar no gelo e de patinar até ao anoitecer. A melhor altura do ano era o verão e as férias do verão. Eu e os meus amigos ´tinhamos muito tempo para brincar e davamos sempre algumas voltas de bicicleta. Naquela altura eu gostava de praticar natação e de jogar futebol. A maior parte do meu tempo livre era passado na piscina. Tenho sempre saudades daquele período da minha vida.
Vasil Valchev


2.
Antigamente quando tinha 10 anos morava com os meus pais num grande apartamento com quatro divisões e a minha escola ficava perto de casa. Tinha toda a atenção deles visto ser filha única. Todas as manhãs a minha mãe fazia-me um pequeno-almoço especial.
Todos os dias, depois da escola, os meus amigos vinham brincar para minha casa. O meu quarto era lindo!.Tinha muitos brinquedos. Fazíamos roupas para os bonecos e fazíamos trabalhos manuais. Era muito engraçado. Depois do jantar e de tomar banho a minha mãe deitava-me e eu adormecia com as suas histórias. Todos os fins de semana dividíamos as tarefas domésticas. Eu limpava o meu quarto e os meus pais faziam o resto e também pequenos arranjos. Era o meu pai que os fazia. Isto era só ao sábado de manhã. No resto do fim de semana, eu, os meus pais e os seus amigos, íamos passear para o bosque. Comíamos, brincávamos, fazíamos jogos e divertíamo-nos muito. No Outono apanhávamos sempre cogumelos no campo. Eu e os meus pais passávamos todo o verão na praia. Fazíamos uma cabana com ramos e troncos de árvores junto do mar. Apanhávamos peixes e cozinhávamo-los lá. Era bonito e nós divertíamo-nos muito.
Assim foi a melhor fase da minha vida.
Oksana Safronova


3.
Dantes quando tinha 13 anos, acordava sempre às 7 horas. Fazia sempre a minha higiene pessoal. Às 7:15 estava na escola corânica e às 7:50 ia a pé para a escola francesa.Ficava a estudar até às 10:00 e tinha um intervalo. Saía às 13:00. Almoçava em casa e voltava de novo às 15:00. Tinha aulas até às 17:00. Era sempre assim de 2ª a 6ª feira. Quando tinha 16 anos ajudava muito a minha mãe nos trabalhos domésticos, como cozinhar, pilar etc.... Também gostava muito de jogar futebol. Ia com os meus amigos à pesca no rio e às vezes entrávamos no jardim de alguém e roubávamos frutas, como pr exemplo mangas, laranjas, goiabas etc. Depois fui para uma escola onde fiz formação em eleticidade durante 3 anos e, a seguir, comecei a trabalhar por conta própria. Estava muito perto da casa da minha mãe e como ela não tinha uma filha que a podia ajudar, ajudava eu.
Estas são algumas das coisas que dazem parte da minha adolescência e juventude.
Bacary Fofana


4. Quando eu era criança vivia no meu país com a minha família. Vivia no centro da cidade. Brincava e jogava muito com os meus amigos. Comia muito chocolate e não gostava de beber leite. A minha família era muito feliz.O meu avô brincava muito comigo e a minha avó fazia-me a minha comida nepalesa preferida e contava-me histórias.
Quando eu tinha cinco anos já andava na escola. A minha irmã mais velha levava-me para a escola. Íamos todos os dias a pé, porque naquele tempo não havia autocarros, nem carros e não thavia bicicletas pessoais. Quando eu chegava a casa a minha mãe preparava-me o almoço e fazia-me sempre um prato de que eu gostava. À noite, jantava muito cedo. A seguir o meu pai ajudava-me a fazer os trabalhos de casa e depois deitava-me cedo.
Aos fins de semana, visitava a família.
Roshani

        


Tema: Recordar um professor que o marcou


 3.
Normalmente, há sempre um professor que marca alguém. Tive esta experiência. Recordo o tempo em que estudava na universidade nos Estados Unidos da América. Fazia o meu doutoramento no laboratório de um professor fantástico. Ele era e ainda hoje é o meu conselheiro. É um cientista brilhante e um professor muito eficaz, uma pessoa forte. Tem um problema de origem nervosa, mas não se deixa afetar por isso. Ensinou-me a ser uma boa cientista, a ensinar bem e a fazer muitas coisas bem feitas. Hoje eu sou uma pessoa melhor e mais confiante por causa dele.
Sonita 


4.
Era o ano de 1998, tinha um professor que se chamava Abdoulaye Ba. Era um homem mulato de mais ou menos um metro e sessenta e nove de altura. Pesava também mais ou menos sessenta e cinco quilos. Era muito bonito. Era um professor muito simpático para os alunosn durante as aulas e fora das aulas. Era um professor que explicava bem a matéria. Mas um dia ficou zangado connosco por causa dos resultados dos trabalhos. Também castigava os alunos pelo seu mau comportamento durante as aulas. Nós organizávamos jogos de futebol contra os professores e ele era um bom jogador.
Este professor era um professor muito simpático.
Bacary Fofana


5.
O professor que mais me marcou foi a minha professora de francês. Ela era uma professora muito sociável, carinhosa e atenta com os seus alunos. Recordo-me que, por vezes, os alunos brincavam com ela ao imitar as palavras que ela dizia enquanto ensinava a língua francesa. Lembro-me da Festa das Bruxas (Halloween), em que ela nos dava muitos rebuçados, aos que faziam os TPC. Fisicamente ela era magrinha, tinha os cabelos compridos e tinha o cabelo louro. Era baixinha e adorava vestir-se de cor de rosa. O curioso nela era que tudo o que ela comprava tinha de ser cor de rosa. O nome dela era Patty.
Cecilia Zegarra Galindo


6.
Vou falar do meu professor de física. Chamava-se Pedro e tinha quase 50 anos. O seu apelido era Smakula. O meu liceu tinha o mesmo nome Smakula. Eu pensava que o meu professor era neto da pessoa que criou aquele liceu. Este professor estava sempre contente e feliz. Era como um pai para todos os alunos. Conseguia sempre dar conselhos a todos. Era muito simpático e gostava de brincar com todos. Mostrava-nos as estrelas através do telescópio. Fazíamos visitas de estudo ao bosque e fazíamos sempre pratos naturais. Era uma pessoa inesquecível.
Natalia Kucheryava


7.
O professor que me marcou mais ao longo da minha vida, foi o professor de matemática. Era um homem grande, forte, careca, com a cara comprida. Era um homem elegante. Usava sempre fato e gravata.
Quando dava aulas era muito rápido e um pouco nervoso. Depois das aulas, lá fora, era uma pessoa boa. Ajudava os alunos em casa dele. Aqueles que moravam perto. Dava sempre conselhos aos alunos para trabalharem muito, aprenderem o máximo possível para serem alguém no futuro.
Balde Mamadou Dian- País: Guiné-Conacri


8.
O senhor Tanasescu


O meu professor de física, da secundária era uma pessoa muito... livre. Foi ele o primeiro a mostrar-me que as pessoas mais inteligentes não ligam muito a regras. Brincava muito connosco. Agora, do ponto de vista de um adulto, diria que brincava demasiado. Mas a verdade é que ele foi o único professor sincero que tive. Nós, os adultos, sabemos muito bem que na vida real, as notas que tivémos nos testes não importam. mas sim as coisas que, na realidade, aprendemos. O professor Tanasescu dava as notas como se se tratasse de uma brincadeira. No dia 8 de Março, dia da mulher, todas as raparigasrecebiam um 1. Era também um pouco imaginativo? Eram sempre as raparigas que limpavam o quadro, com movimentos verticais, retilíneos, descendentes e sem espaços.
poderia dar muitos mais exemplos para explicar a loucura do professor. Todos gostávamos muito dele, porque nos mostrava sempre que tudo era possível.
Laura Balut


9.
Eu lembro-me muito bem  da minha professora da escola secundária. Ela chamava-se Rita e ensinava-nos matemática. Era muito simpática e muito calma. Era de estatura média, não era alta nem baixa. Era magra. Era muito formal no vestir. Usava óculos e tinha o cabelo comprido. Usava pulseiras muito fininhas e bonitas. Era sincera e também era verdadeira. Ensinava muito bem e dava muitos exemplos quando o fazia. Por isso, motivava-nos afetivamente quando enfatizava a prática. Eu era a sua melhor aluna. Fazia-me muitas perguntas e pedia sempre para completar as fórmulas matemáticas. Eu ficava muito feliz quando fazíamos os exercícios corretamente. Por essa razão, eu adorava-a.
Roshani Lamichhane Chaulagain


10.
O professor que mais me marcou foi o meu professor de francês do liceu. Foi muito mais do que um simples professor. Foi um amigo, um mestre de vida, um confidente. Chama-se Valerio.  É uma pessoa muito alegre, um ótimo guitarrista e tem um amor enorme por música e poesia.
Tem o cabelo encaracolado e um grande sorriso. Não é muito magro, aliás é difícil porque gosta de cozinhar. Dizia-me sempre que a cozinha é uma forma de arte e eu concordei sempre. Ainda agora, de vez em quando ouço-o e vai ficar sempre no meu coração.
Serena Tassone


11.
O professor que mais me marcou foi Juan Carlos Chamizo. Era professor de "Cultura Clássica" na escola onde eu estudei, dos 14 aos 18 anos. Ele foi meu professor durante 3 anos. Ensinava latim e cultura grega e romana. Lembro-me dele com muito carinho. Tinha uns 50 anos naquela altura. Era magro e usava lentes de contacto. Tinha também barba e o cabelo era todo branco. Era muito amável e compreensivo e era também um apaixonado pelo seu trabalho. Recordo-me que tinha um conhecimento gigante. Era um erudito, um sábio que podia falarsobre qualquer coisa. Na realidade, era um professor universitário, mas a sua preferência, nessa altura, era dar aulas a alunos da escola secundária. Lembro-me que suscitou em mim a minha paixão pela História e pela Arqueologia, assim como pela Arte.
Quando terminei a escola secundária estudei história e História de Arte na universidade, em parte devido à influência deste professor. Depois trabalhei sempre na área das artes. Ainda hoje gosto muito de ler artigos de História num jornal ou revista.
Carlos Igareda  


12.
Recordo-me do tempo em que andava na universidade. Frequentava a faculdade de Economia e Ciências Sociais. No último ano tive a cadeira de Psiquiatria social. O nosso docente era um professor da escola de psiquiatria cognitiva de Roma. A nossa participação na cadeira era muito ativa, porque ele dava-nos muitos testes sobre a nossa personalidade e explicava-nos como resolver e apontar Os Medos e Ânsias do dia a dia. Gostei muito das suas explicações sobre a possibilidade de dar resposta às emoções, que pareciam, às vezes, inexplicáveis, com um pensamento racional. Dava uma lógica aos comportamentos estranhos das pessoas e isso ajudou-me muito no trabalho e na vida, no meu dia a dia. Ainda agora me lembro e tiro proveito das suas lições quando preciso de encontrar respostas...
Lucia


13.
Nunca vou esquecer a minha professora de francês. Quando dava aulas, a nossa turma, todos os alunos, prestavam muita atenção às suas explicações, porque era uma professora muito competente e exigente naquilo que ensinava. Todos gostavam muito dela. Falava-nos sobre as diferenças de cada cultura, o que havia nos países por onde passou. Dizia-nos que em França as pessoas eram muito elegantes na forma de vestir e que eram simpáticas. Também a gastronomia deste país era muito boa. Depois de ouvi-la todos ficávamos com vontade de lá ir, de conhecer esses países. Gostavamos de ser como ela, tanto no modo de vestoir como no falar. Usava sempre vestidos muito bonitos, coloridos e elegantes. Todos os dias se vestia de maneira diferente. Os sapatos eram de salto alto e usava as suas molinhas a condizer e a sua flor ao peito. Usava um lenço ao pescoço, anéis que sobressaiam nos dedos, assim como pulseiras e brincos. O cabelo estava sempre bem penteado. Quando dava aulas nem pareciauma professora, mas sim uma princesa. Os seus gestos eram muito bonitos. Era uma professora muito interessante e os alunos tinham sempre boas notas.
Oksana 

               


Tema: recordar um episódio importante na nossa vida
Objetivo: ser capaz de usar o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito do modo indicativo 


1.
Um episódio importante na minha vida, foi a minha estadia em Kayamandi, na África do Sul. Este é o município de Stellenbosch perto da cidade do Cabo. Eu vivia e trabalhava no Centro Cultural. Para os meus estudos, Desenvolvimento Cultural Social, constituiu um estágio.
Durante o meu estágio dei aulas de inglês, matemática e habilidades sociais. Esta experiência ensinou-me muito sobre o meu ego. É que eu gosto muito mais da vida e de ser feliz com menos. Quero aproveitar todas as pequenas coisas da vida. Para além de trabalhar no centro, eu também viajei pela África do Sul, Botswana, Zâmbia e Zimbabwe. E eu adorei! Conheci pessoas muito interessantes, que ainda são meus amigos e gostava de os ver novamente.
Realmente, sinto falta do modo de viver e das pessoas. No futuro, quero voltar para lá e ter uma vida feliz.
Rianne Wanders


2.
No ano de 1998, fui para os E.U.A para estudar. Estudei biologia para o meu doutoramento. Este envolveu muitas investigações. Áo mesmo tempo, também ensinava biologia a mais de 300 alunos. No meu programa de doutoramento tinha cerca de 15 alunos. Tinha muitos amigos de todo o mundo. Trabalhávamos muito, mas divertíamo-nos também. Eu e os meus amigos costumávamos ir a Chicago de carro. Durante a semana, acordava às 6:00 da manhã, tomava um duche rápido e o meu pequeno-almoço consistia em cereais com leite e chá quente. Costumava ir a pé para a universidade. Entrava às 7:30 e trabalhava até às 12:30. Almoçava na cantina da universidade com os meus colegas. Chegava a casa às 9:00 da noite. Depois jantava com os meus amigos/colegas. Fiquei ali durante cinco anos e meio e, nessa altura, tinha muitas saudades da minha família, porque não os visitava muitas vezes. Foi uma experiência muito boa e aprendi muito. Foi um período da minha vida muito bom.
Sonita


3.
O período mais feliz da minha vida foi o que passei na Estónia. Estive lá durante 9 meses, desde Setembro até Junho para completar os meus estudos universitários. Decidi ir para a Estónia porque queria estudar num país estrangeiro, mas porque também queria viver num país muito diferente do meu. E assim foi! Talinn é uma cidade fantástica, muito pequena mas cheia de ditração para os jovens e muito bonita também. Quase todos os dias ia à universidade para ter aulas. Gostei muito de estudar numa língua que não era a minha, e as disciplinas eram muito interessantes, porque estudava a política dos Países Bálticos, da Rússia e dos Países Asiáticos. Conheci muitos jovens e estudantes d todo o mundo que foram para lá estudar, como eu,  e fiz muitas amizades. À noite, costumava sair com eles, beber qualquewr coisa, ir às festas e no fim de semana costumava ir dançar numa discoteca ou ir ver alguns concertos.
Durante aquele ano também viajei muito: fui à Suécia, Finlândia, Letónia, Lituânia, Rússia. Esta última foi a melhor viagem que fiz nesse ano. Fui a São Petersburgo e a Moscovo com os meus amigos e gostei muito das duas cidades. Em Moscovo eu tive a sensação de recuar no tempo e de regressar aos anos do comunismo. Tudo nessa cidade me recordou Lenin e a Revolução Russa!
Foi muito difícil para mim voltar para Itália no fim do ano, porque sabia que ia ter muitas saudades de toda a gente que conheci, dos lugares e de todas as sensações que este ano me ofereceu.
Debora Salerno


4.
Era o meu último verão de liberdade, sem preocupações, sem aquela inquietação contínua que nós temos, os adultos, sempre em segundo plano. O meu último verão como estudante, as minhas últimas férias antes do quarto ano da universidade. Tinha vinte e um anos, levava uma vida fácil e era feliz. Suponho que as minhas recordações são alteradas pela passagem do tempo, porque tudo está envolto numa luz dourada e uma atmosfera geral de paraíso. Tenho a certeza que a realidade não pode ter sido assim mágica, mas estou feliz por ter ficado com estas imagens que parecem quadros de um filme. Foram os primeiros meses de uma história de amor comprida e complicada, mas nessa altura não sabia nada do que ia acontecer.
Tinha os dias cheios de sol, chá e limonada com mel. Ia, nos fins de semana, para o mar ou para uma aldeia chamada Teisani, a Aldeia das Tílias. Aí ficava a casa de férias do meu namorado. Estava em obras. Durante semanas íamos os dois a lojas de decoração de interiores para escolher e comprar todas as coisas que são necessárias numa casa.
Ele era DJ de rádio e tinha um programa de segunda a sexta-feira, das oito às onze da noite. Eu ouvia-o e esperava-o em casa, com borboletas na barriga e formigueiros na alma.
Laura Balut


5.
Nos últimos anos, o acontecimento mais importante na minha vida foi quando tomei a decisão de deixar o meu emprego. Após 4 anos de trabalho com muito stress, em que costumava trabalhar 1o a 11 horas por dia, e com uma pressão enorme, consegui tomar a decisão de deixar o meu trabalho. Foi uma decisão muito difícil, porque era um bom emprego, bem pago e às vezes interessante. O problema era que estava a afetar a minha vida pessoal, as minhas relações sociais, a relação com a minha namorada e também fisicamente. Eu senti-me muito aliviado depois de o deixar. Voltei a sorrir e pouco a pouco recuperei tudo o que estava a perder por causa desse stress. Senti-me livre por poder fazer qualquer coisa, e depois de um tempo em que refleti sobre o meu futuro, pensei que era mais importante ser feliz. E, por isso, decidi fazer voluntariado em Portugal.
Carlos González Igareda


6.
Eu era muito pequena e magra e tinha o cabelo curto. Sentia-me sempre feliz e brincava com os meus amigos. Estudava na escola secundária em Baireni. Esta região não era muito quente no verão e não era muito fria no inverno. Os meus pais eram agricultores. Quando terminei o meu nível secundário mudei para Chitwan. Chitwan é a parte central do Nepal. Aquele lugar era muito bonito, mas a região era muito quente no verão e muito fria no inverno. Muitos turistas de países diferentes visitavam aquela zona do país. Havia uma loja de roupa e de produtos cos méticos em Chitwan. Mais tarde acabei o meu nível secundário e mudei-me para Inglaterra. Eu viví lá durante um ano. Naquela altura fazia muito frio em Inglaterra. Eu estudava no Startford College e trabalhava num mini-mercado.
Atualmente estou em Portugal e é tudo diferente. A língua é um grande problema para mim e para todos nós que somos de outro país. Agora estou a aprender português na Escola Nuno Gonçalves. Espero um dia poder falar bem português.
Sabita 


7.
Um fim de semana diferente
Na semana passada eu e a minha amiga Ana fomos passear. Há muito tempo que tinhamos pensado ir ao Alentejo e passar lá o fim de semana, mas ainda não tinhamos tido tempo nem dinheiro para isso. Falámos com quatro amigos e decidimos partir de carro na 6ª feira às 22:00. E assim foi! O carro estava cheio de malas, comida e CDs: nem a viola faltava! Durante a viagem ouvimos boa música e falámos. A paisagem era linda e estava pintada de azul escuro. Só a luz da lua iluminava o caminho e o céu parecia um tapete com pequenos diamantes amarelos. Demorámos cerca de duas horas para chegar a casa da Ana, numa aldeia perto de Évora. Quando chegámos já tinhamos comido sopa e bifanas, mas dois amigos ainda tinham fome e começaram a cozinhar enquanto nós preparávamos o quarto. Só havia duas camas e como eu gosto de dormir no chão, eu fiquei com mantas e edredons.
No sábado fomos visitar Évora. O tempo estava lindo e havia um sol quente. À noite eu e um amigo tocámos viola enquanto os outros cantavam. Depois vimos um filme todos juntos. Sentia-me em família cercada de carinho e amizade. No domingo fomos a Monsaraz e deixámos o carro num parque de estacionamento. passeámos na pequena cidade, mas ninguém tinha reparado que faltava qualquer coisa. Quando voltámos para o carro, vimos que em cima do carro estava a carteira de um amigo nosso. Ele tinha-se esquecido dela, enquanto estava a fechar o carro.
Chiara 


        

Tema: O que é o Natal para si?
Objetivo: Ser capaz de dar uma opinião, usando linguagem específica no âmbito do Natal 


1.Nos últimos anos estive em países quentes na altura do Natal. Mas, ainda assim, para mim o Natal sempre será com tempo frio, neve e laranjas.
A minha família junta-se sempre que é possível.Decoramos a árvore de Natal e depois pomos, aos pés, as nossas prendas. Apesar de já estarmos todos crescidos, fazemos todos os anos o mesmo teatro: fingimos que estamos surpreendidos, que veio o Pai Natal e que trouxe coisas. a minha mãe faz uma comida típica romena do natal, que se chama "sarmale", uma variante de um prato vegetariano, mas não é vegetariana.
Há anos que o Natal é o único momento em que juntamos a família toda. Por essa razão é muito especial.
Laura Balut


2.
 Para mim, o Natal é o tempo em que as pessoas ficam juntas com a família e com quem eles gostam. Todos os dias deve ser Natal. Natal não é só prendas e festas. É amor, amabilidade e estar com a família. Lembro-me do tempo em que era mais jovem e festejava o Natal com a minha família. Nós acordávamos mais cedo, desejávamos um "Feliz Natal" e tomávamos o pequeno-almoço juntos enquanfto ríamos e conversávamos. Era muito divertido. Não fazíamos troca de prendas. Íamos a um restaurante para almoçar e à noite íamos a uma grande festa de Natal. Também cantávamos canções de natal.
Neste Natal fiquei com o meu marido em Lisboa e não com as nossas famílias. Festejámos bem!
Sonita


3.
Para mim o Natal é um dos dias mais sagrados da nossa vida.
É o dia em que nasceu o profeta Jesus Cristo que é um grande Homem de Deus, que transmitia as palavras de deus ao seu povo. Surgiu para iluminar o nosso caminho, mostrar a diferença entre o mal e o bem. Curava as pessoas e fazia milagres.Para mim, no dia de Natal, rezar é muito impotante. É um dia de alegria para as pessoas de qualquer religião. Quando era pequeno, na noite de Natal fazíamos uma festa. Agora é diferente. Quando percebi que o Natal é um dia muito sagrado, comecei a fazer muitas orações de dia e mesmo à noite. Afinal, isto é o Natal para mim.
Bacary Fofana


4.
O Natal para mim é um dia de festa. É um dia especial para as famílias cristãs e católicas. É um dia de reunião em família. As famílias jantam, comem e bebem, divertem-se e trocam +presentes. Depois falam do passado, do presente e do futuro. As crianças deitam-se e os mais velhos ficam a dançar até de manhã. No dia 25 de Dezembro, as pessoas dormem. As ruas estão vazias, os super-mercados esdtão encerrados.
Dalde mamadou Dian 


5.  


O Natal é uma festa cristã de que eu gosto muito. Eu sou Hindu, mas respeito todas as religiões. Aqui em Portugal, eu não tenho muitos amigos cristãos, por isso não sei como festejam o Natal. Perguntei ao meu amigo como passavam o Natal. Disse-me que festejam juntos com a família. Comem e bebem. Este natal passei em casa com os meus amigos. Bebemos, comemos e dançámos.
No meu país, usamos outro calendário como calendário oficial. Este está 56 anos à frente do calendário normal.
Eu tenho um amigo cristão. Ele gosta muito de mim. Convidou-me para ir a casa dele para festejarmos juntos. Ele também foi a minha casa e festejou a nossa festa hindu. Todas as religiões têm uma festa para darem alegria e felicidade. 
Umesh Chaulagain 


6.
Quando eu era criança, o Natal era um dia muito importante para mim. Na nossa zona, era tradição as crianças irem às casas dos vizinhos e de outras famílias conhecidas, cantarem cânticos de Natal e receberem dinheiro.
Antes do Natal as crianças recebiam as prendas do Pai Natal, muitas goluseimas e tangerinas.
Na escola tinhamos férias durante quase um mês. No meu país, nesta altura do ano havia sempre neve e nós fazíamos bonecos de neve diferentes. O nariz era uma cenoura e o chapéu era um balde. Havia sempre muita comida em casa e toda a família estava reunida. Adorava o meu Natal!
Natalia Kucheryeva


7.
Para mim, o Natal significa família. É cada vez mais difícil estarmos juntos, porque desde alguns anos , alguns de nós mora fora da cidade onde crescemos, Santander, no Norte de Espanha.
A minha irmã mora nas Ilhas Canárias e eu morava em Madrid e, neste momento, em Lisboa. Tenho primos que moram em Madrid e outros que moram fora de Espanha, em Londres e França. Portanto, o Natal para nós é juntarmo-nos para ver e estar com a família. É uma desculpa para o fazer. É cada vez mais importante, também porque os meus pais estão cada vez mais velhos, e cada vez gosto e preciso de passar mais tempo com eles.
Carlos González Igareda


8.
A única coisa de que eu gosto no Natal é que é uma ocasião para passar uns tempos juntamente com os familiares e os amigos, dado que moro muito longe dos meus pais e dos meus amigos de infância. De resto, não gosto muito do Natal como é vivido na nossa sociedade, porque as pessoas
gastam muito dinheiro para comprar coisas desnecessárias. Não gosto do consumismo e para mim o Natal é um dos exemplos do consumismo. Para mim, não faz sentido comprar mais do que é preciso para viver, exagerar enquanto em  alguns países do mundo as pessoas não têm comida para sobreviver. Por isso, em todos os Natais, em vez de comprar prendas para os meus amigos, faço-os com as minhas mãos.
Serena Tassoneo


9.
Este ano, para mim o Natal foi uma mistura de sensações e adjetivos. Quando penso no Natal  vem-me à mente a árvore com luzes, a casa cheia de gente, as conversas sobre o ano que está a terminar, a boa comida, a saudade das coisas que tiveram um fim e da esperança no futuro ...


Natal 2011
Eu
Nova
Contente


Preguiça e descanso
Rico: como uma prenda desejada
Reconciliador: comigo mesma
Relaxante: as histórias da minha avó
Agradável: o tempo com a família e os amigos
Lento: tempo para mim mesma
Cheio: de comida, gente e palavras
Chuvoso: estava à espera da neve e do frio
Feliz: ver todas as pessoas queridas depois de tantos meses!
Lucia Casarola


                                                           



Objetivo: Ser capaz de descrever uma imagem/ banda desenhada e a partir da sua observação narrar um acontecimento









1. "Felizmente chegaram as férias. Já não suportava a balbúrdia da cidade!"



Naquele dia, o José acordou feliz, com um grande sorriso. A razão pela qual estava tão contente, era que estava finalmente de férias. Levantou-se, preparou as suas coisas e foi-se embora. Só pensava nos próximos dias. Ia para a praia e ia lá ficar uma semana. Só ele e o mar azul e o infinito. Sete dias de tranquilidade, de brincadeira dentro de água e a apanhar sol. Só ele e a mãe natureza. Mas começou as férias com uma surpresa. Na praia não podia mergulhar, não podia nadar, não podia respirar! O paraíso do José estava cheio! Naquela praia havia uma multidão de pessoas.
Laura Balut 

2.
O João trabalhou durante todo o mês. Não teve uma única folga e já estava muito cansado. Por isso, planeou um fim de semana inesquecível. pensava que podia ir até à praia e que ia descansar e dormir ao sol. Felizmente chegou o fim de semana tão desejado. Cheio de vontade de nadar, chegou à praia. Mas o que é que ele viu? O João não podia acreditar, no que via! Tanta gente! Ficou em estado de choque. Para chegar à praia tinha demorado quase duas horas. E para voltar como ia ser? Encontrou uma rocha na praia, sentou-se e pensou que, assim, podia descansar. De repente ouviu música e viu que naquele chapéu de sol estava uma amiga sua. O fim de semana, afinal, não foi mau. Não dormiu na praia, não nadou, nem jogou à bola, mas dançou e divertiu-se muito.
Natalia Kucheriava

3.
Já não suportava a balbúrdia da cidade. Então, nesse sábado decidi ir descansar para a praia de Carcavelos.
No carro já sonhava com o barulho suave das ondas, o calor ameno do sol de Junho, a água fria do oceano e o cheiro dos bolos à venda na praia. Durante o meu sonho cheguei ao parque em frente da praia... Acordei com o barulho nada suave das buzinas dos carros na fila para o parque e com os gritos dos condutores. Depois de meia hora na fila, o calor dentro do carro parecia o de um forno. A água fria estava muito, muito longe do sítio onde estava o meu carro. Só cheirava a gasolina. Olhei em direção da praia e estava cheia, completamente cheia de gente... O sonho tornou-se um pesadelo! Dei uma volta ao parque e voltei para a balbúrdia da cidade.
Lucia

4.
O José começou as suas férias. Pensou em ir à praia no verão . E pensou nisso durante todo o ano. Como gosta de praticar natação, acha que poderia praticá-la nas suas férias. O José também gosta de bronzear-se e pensava que, depois de 20 dias de férias ficava preto. Esperava descansar muito, estar tranquilo, em paz e aproveitar o silêncio e poder ler muito.
O José recorda-se agora daquele tempo com um grande sorriso irónico, porque, afinal, quando chegou à praia, havia uma confusão enorme, uma grande balbúrdia com milhares de pessoas a apanhar sol e a tomar banho. Não encontrou a paz que procurava, nem a tranquilidade e o silêncio. Tentou divertir-se, mas após uma semana decidiu ir-se embora e passar o resto das férias no campo onde, por fim, pode descansar.
Carlos G. Igareda

Objetivo: ser capaz de descrever o último sonho usando os tempos verbais da narrativa

1.
O meu último sonho foi muito agradável e ao mesmo tempo estranho. Eu vivia em África e morava no mato. Não tinha uma casa fixa. Dormia todas as noites em lugares diferentes com os animais. Comia só frutos tropicais e legumes e bebia água natural do rio. Também sonhei que brincava com duas chitas que eram as minhas melhores amigas. Eram muito bonitas. De repente, durante o sonho, elas fugiram e eu ouvi um barulho. Olhei e vi um grande elefante! Depois acordei.
Sonita
2.
Anteontem tive um sonho muito estranho. Sonhei que era milionário. Tinha uma casa muito grande e bonita e empregadas.Como era muito rico, gostava de carros topo de gama e tinha 3 ou 4 carros de luxo. Todos os dias almoçava e jantava em restaurantes de luxo. Como homem rico que era, conhecia muitas mulheres bonitas e, aos sábados e domingos convidava algumas para passar o dia na piscina da minha casa. Aos fins de semana ia a discotecas com as minhas amigas. Pagava-lhes as contas e comprava-lhes flores. Todos os dias andava nos meus carros. Afinal, quando acordei, percebi que isto era só um sonho muito diferente da realidade, porque na verdade eu era um homem simples e pobre.
Vasil
3.
Ontem eu sonhei que tinha um amigo muito gordo. Sonhei que íamos para a montanha e que tinhamos bebido pouca água. Eu subia mais depressa do que o meu amigo.Como não sabia o seu nome tratava-o de O Gordo. Subi durante meia hora sem parar e esperei por ele. Até que ele não apareceu. Telefonei-lhe, mas o telemóvel não funcionava. Como estava com muita sede, procurei uma bebida dentro da mochila. Não havia nada para beber. Encontrei o meu amigo que estava feliz. Bebia água. Quando comecei a subir a montanha acordei.
Umesh
4.
Esta manhã acordei com um sorriso na cara, que se manteve durante todo o dia.
Sonhei que estava em Solden, um resort nos Alpes Austríacos. Tenho uns amigos que estão lá, agora, a passar as suas férias. Apetecia-me tanto lá estar, que o meu subconsciente traz-me sonhos.
Eu esquiava numa neve perfeita, nova, sem lombas e os meus amigos estavam todos comigo, alguns à frente, outros atrás de mim. No sonho parei num restaurante no meio da pista. Era um restaurante típico, quentinho e acolhedor. Eu adoro as tradições austríacas, o seu vestuário e a comida: os panados de queijo camembert com doce de framboesa, sopa de alho, saladas enormes e variadas e uns doces bons de morrer. A cabana também tinha uma escola de esqui. Enquanto nós estavamos a almoçar, o gerente do complexo veio falar connosco. Uma coisa puxou a outra e chegámos a falar sobre trabalhos ali no resort. Disse-nos que precisava de instrutores de esqui para o resto da temporada. Nós ficámos maravilhados com a oportunidade e oferecemo-nos para trabalhar.
Quando acordei era de manhã, o primeiro dia como instrutura, e eu esquiava numa pista com neve perfeita, sem lombas, com um grupo de crianças atrás de mim. O sol brilhava e ouvia-se música que vinha de uma cabana "What a wonderful world...!" 
5.
Era primavera e decidi partir, descobrir o mundo. Comprei um bilhete e apanhei imediatamente um navio com destino  Ilhas Mágicas.
Na madrugada seguinte, quando o sol apareceu a nascente a superfície do mar tinha a cor da palha, calmo e sem ondas. Nunca ninguém tinha visto tal maravilha.
De repente, no horizonte apareceu uma multidão de ilhas. Quando o navio se aproximou das ilhas, foi uma visão mágica. Cada ilha estava ligada por um passeio flutuante à superfície do mar que permitia descobrir a fauna e a flora extravagantes. Não havia cais para sair do navio, era preciso saltar para o mar e nadar até à praia.
Felizmente a água era doce e quente como um colchão de nuvens e cheguei a uma praia com areia fininha e branca.O céu era de um azul tão transparente que vi outras galáxias.
A superfície das ilhas estava coberta por uma vegetação tão luxuriante, as árvores estavam cheias de frutos e havia flores de cores e formas exuberantes.
 O mar era muito diferente do nosso. Não tinha areia no fundo mas uma camada de neve branca e quente. Os peixes não nadavam mas andavam à superfície da neve.
Quando estava a nadar, uma sereia, cor de prata, aproximou-se e agarrou-me a mão e acompanhou-me no mar transparente para descobrir o seu mundo. Havia tantas coisas maravilhosas que so meus olhos ficaram deslumbrados. Nunca tinha visto nada igual. Quando se aproximou um enorme tubarão cor de rosa tive o maior medo da minha vida. Mas o tubarão aproximou-se de mim e piscou-me o olho e descobri que era uma segunda sereia.
Depois das voltas pelas ilhas com as sereias, estendi a toalha para apanhar sol e tomei um sumo de um sabor suave e refrescante.  A praia estava vazia e permitiu-me ficar feliz e continuar a sonhar.
Mas todo o sonho tem um fim e fiquei desiludido quando o despertador tocou. Era segunda - feira, sete da manhã e devia levantar-me para ir trabalhar. Como todos os dias, tomei um duche, vesti-me, tomei o pequeno-almoço, saí de casa e apanhei o metro. Durante a viagem pensei na noite passada e queria tanto viver de novo este sonho que não dei pela estação e tive de fazer o caminho para trás e cheguei atrasado ao trabalho.
Gérard Lacan 

6.
Tive um sonho engraçado. Sonhei que estava numa floresta que tinha lá dentro um circo. O circo era enorme, era uma tenda de cores muito lindas e brilhantes. A floresta era maravilhosa, tinha árvores de fruta, tinha flores belas e os animais eram exóticos.
Aquela floresta encontrava-se no meio da cidade. Logo a seguir, num piscar de olhos a cidade transformou-se numa cidade cinzenta e com nevoeiro. Fiquei assustada, aliás abismada.
Tinha saudades da floresta e do circo mas não os voltei a ver ... Acordei.
Cecilia Z. Galindo
                

             
                                                  

Objetivo: relatar acontecimentos passados. Ser capaz de usar os três tempos da narrativa.

1. Há dois anos, em Dezembro de 2009, no dia 12, voei de Bucareste para Cochim, uma cidade no sul da Índia. Cheguei lá depois de apanhar três aviões.
Quando parti, Bucareste estava cinzenta e fria, à espera de neve. Doze horas depois, estava no outro lado do mundo, a respirar um ar muito húmido e muito quente. O céu estava coberto com uma espécie de nevoeiro, coisa que nunca tinha visto antes.
O meu amigo Nelvin veio buscar-me ao aeroporto. Entrámos no carro dele, que tinha o volante à direita e começámos a viagem em direção da cidade. No caminho, parou junto de um senhor que estava vestido com uma camisa branca e que tinha um lençol que como saia. O senhor tinha uma catana na mão e uma pilha de cocos. Nelvin pagou 30 rúpias por dois. O senhor indiano abriu em cada um uma tampa e deu um coco com uma palhinha a cada um de nós. Nunca tinha bebido água de coco verde. Depois de acabarmos de beber a água de coco, ele cortou-os ao meio e deu-no-los outra vez, para comermos o interior, que era de uma consistência gelatinosa. Em seguida fomos para o meu hotel onde fiquei durante o resto do dia. Foi assim o início da minha aventura indiana.
Laura Balut

2.
Em Setembro do ano passado fui à ilha da Madeira. Juntamente com o Carlos, uma voluntária espanhola e outra de França, decidimos passar alguns dias de férias na ilha e visitar uma amiga da Letónia. Quando chegámos ao aeroporto, a nossa amiga estava à nossa espera já há um bocado. Foi buscar-nos no carro da sua Associação de Voluntários e disse-nos que podíamos usá-lo para dar a volta à ilha durante o tempo que lá íamos ficar.
No dia seguinte, depois de ter tomado o pequeno-almoço no qual comi abacate e pão, fomos buscar o carro para começar a nossa volta.
A sensação que tive durante todo o tempo da minha permanência na ilha era de estar na mesma ilha do filme Jurassic Park. Havia uma vegetação verdejante e luxuriante por causa da humidade. A nossa amiga contou-nos que chovia muitas vezes durante a manhã e em diferentes locais da ilha.
No sábado, fomos à serra mais alta de toda a Madeira. Infelizmente tenho pânico de alturas, e enquanto os meus amigos foram dar uma volta à montanha, eu fiquei sentada à espera deles. Tive vertigens durante quase duas horas!
Na verdade, em toda a minha vida,  nunca tinha vivido tal silêncio.
Lucia Casarola
3.
No último verão fui a uma ilha grega para trabalhar, porque queria ganhar algum dinheiro para continuar os meus estudos.
Nunca tinha ido à Grécia, não falava o idioma grego e, por isso, foi muito difícil encontrar um bom trabalho.
Nas primeiras duas semanas fiquei num campo perto das praias porque não tinha dinheiro para pagar um quarto no centro da cidade onde estavam todos os restaurantes e bares. Fiquei numa tenda porque era tudo muito caro. Quando lá cheguei, as minhas amigas já tinham começado a trabalhar, mas não podiam ajudar-me muito, porque os chefes delas eram gregos e não gostavam muito das pessoas da Macedónia.
Por isso, alguns dos meus amigos diziam que eram Búlgaros ou que eram da Sérvia. Quase todos os dias eu perguntava, nos restaurantes, se tinham algum emprego para um estudante sem documentos (nos últimos meses tinham tido muitas inspeções), mas sem sucesso.
Enfim, uma noite estava eu a jantar num restaurante com alguns amigos italianos e  o chefe do restaurante me  ouviu falar em inglês e em italiano sobre os meus problemas (falava sempre com os seus convidados) e eu disse-lhe que já tinha pensado voltar para a Macedónia porque estava sem dinheiro. Perguntou-me se queria trabalhar no restaurante dele a receber os clientes. Felizmente já tinha tido um emprego deste tipo. Dava as boas vindas aos clientes, fazia as marcações etc. Fiquei muito bem.
Nenad Trpovski - aluno da Macedónia

4.
No verão de 2010, fui de férias à Holanda e à Bélgica, e fiquei lá durante 4 dias. No primeiro dia fui a Amesterdão, capital da Holanda. Fui de avião. Quando lá cheguei, visitei o centro da cidade, os museus e os locais históricos. À noite, depois de jantar fui à discoteca. Voltei para o hotel à uma da manhã. No segundo dia, acordei cedo e visitei os locais históricos de barco. A seguir, depois do almoço, fui para a estação dos comboios. Apanhei o comboio para Bruxelas. Quando lá cheguei, o meu amigo já tinha chegado. Fomos para casa do meu amigo e como estava cansado não saí. Jantámos e deitámo-nos mais cedo. Voltei a acordar cedo no dia seguinte. Tomei o pequeno-almoço e saímos. Fui para o centro da cidade e visitei a Grand Place e alguns museus. Nesse dia almocei num restaurante nepalês e fui ao cinema. À noite fomos a uma discoteca e bebemos cerveja belga. No dia seguinte voltei para Portugal de avião. Ainda hoje me recordo dos dias que passei na Holanda e na Bélgica. Já tinha visitado Amesterdão, mas não tinha ido a Bruxelas. Pensava ir ao Luxemburgo durante esses dias, mas não fui.
Umesh Chaulagain

5.
Quando eu tinha 18 anos era um rapaz muito divertido. Passei os momentos mais lindos da minha vida. Tinha acabado a minha formação profissional na área da eletricidade. Trabalhava por minha conta, ganhava algum dinheiro. Era um bom jogador de futebol e tinha muitos fãs. Até havia pessoas que me pagavam dinheiro para eu ir jogar.
Já tinha tido muitas amizades na minha vida. Felizmente encontrei sempre pessoas simpáticas comigo, que me apoiavam em tudo. Mas a minha mãe ficava sempre preocupada comigo. Dizia que havia muita gente à minha volta, e nynca se sabe! Já tinha recebido muitas prendas dos fãs, o que me emocionava muito. Estou muito orgulhoso de mim e dos meus pais. Graças a Deus, deram-me uma educação que está a dar resultados.
Bacary Fofana

6.
Ontem decidi fazer o almoço para a minha família. Há muito tempo que pensava cozinhar uma ratatouille, mas ainda não tinha tido tempo para isso, nem ocasião.
A ratatouille é um prato típico so sul da França composto por diversos legumes. Leva tomate, courgettes, beringelas, pimentos, cebolas, alho e ervas regionais. Anteontem os meus pais vieram a minha casa e disseram-me que gostavam de passar um dia connosco. Por isso, nós decidimos reunir-nos no fim de semana seguinte. Eis a ocasião para preparar a ratatouille.
tinha constatado que não havia todos os ingredientes e fui ao supermercado comprar os lrgumes que faziam falta. Comprei tomate, beringelas, pimentos verdes e vermelhos mas não pude comprar pimentos amarelos e ervas regionais porque ainda não os tinham entregado no supermercado. Substituí-os por pimentos vermelhos, coentros e tomilho.
Quando regressei a casa, encontrei amigos que não tinha visto há muito tempo. conversámos durante uns minutos e tomámos café. Quando cheguei a casa, os meus pais ainda não tinham chegado. Comecei a cozinhar ratatouille.
Hum, cheirava bem na cozinha!
À uma da tarde, os meus pais chegaram com muitos presentes para os nossos filhos. Às duas já tinhamos tomado o aperitivo e às duas e meia saboreámos a maravilhosa ratatouille.
Que bom!!
Gérard Lacan

7.
No fim de semana passado, fui ao Norte de Portugal. Tinha combinado com uns amigos e foi muito giro. Fomos ao Porto, a Braga e a Guimarães. Vi muitas cidades em pouco tempo, já que só estivemos de sexta a domingo. Na sexta-feira fomos a uns voluntários e depois para Braga. Chegámos à noite, jantámos e depois saímos. tinhamos falado com os amigos, também voluntários, que lá estão a viver para ficarmos a dormir na sua casa.
No dia seguinte fomos para Guimarães. Foi a inauguração, a cerimónia da cidade como Capital Europeia da cultura, e havia muitas atuações pelas ruas, teatro, música etc. Havia muita gentwe também. Guimarães estava mesmo cheia. Não cabia mais ninguém! Gostei imenso. Ficámos lá até à noite e depois voltámos a dormir em Braga.
No domingo fomos para o Porto, de que gostei muito também. Não tivemos tempo de ver a cidade muito bem, porque já era tarde, mas já pensámos em lá voltar noutro fim de semana.
Carlos G. Igareda

8.
Oerol 2011
Finalmente era o fim de Junho, a época mais maravilhosa do ano. Como todos os anos, arrumei as minhas coisas, tenda, colchão, saco de dormir e fui para o comboio. Parti da minha cidade, Nymegen, para o porto de Harlingen. Aí apanhei o barco para umas ilhas, as Terschelling, que são as maiores ilhas da Holanda.
Também este ano, o festival Oerol teve lugar nessa ilha. Eu estava muito animada, porque para mim esse é o melhor festival cultural de teatro na Europa. Já tinha trabalhado 6 vezes nesse Festival. E todos os anos era melhor e melhor.
No ano passado também foi um grande ano!
O tempo não estava muito bom. Nós tivemos muito vento e uma tempestada, mas em geral estavam 18 graus. Assim, todos os dias podíamos dar um mergulho no Mar do Norte, depois do trabalho.
Trabalhei atrás do bar na cozinha, para o cateering dos empregados. Isso significa que fornecemos almoço e jantar todos os dias para aproximadamente 2300 pessoas, durante as 3 refeições. Inclusivé 1800 pessoas todos os dias durante o jantar.
Adoro o meu trabalho porque há muitas bandas, boas pessoas, música e colegas. Era depois do trabalho que tinhamos as melhores festas.
No ano passado fomos para a praia e para as dunas e ficávamos lá até ao pôr do sol. Também nos deram novas T-shirts. Eram azuis e laranja e pretas com azul.
se quiserem visitar a Holanda, venham em Junho ou Julho! Pois são os meses mais belos do Festival na Holanda.
Rianne Wanders

                




Tema: O amigo ideal
Objetivo: ser capaz de usar o presente do conjuntivo, manifestando sentimentos.

1.
Gosto que o meu amigo ideal seja divertido, honesto e simpático. Aprecio alguém que goste de animais e da natureza e que respeite os outros. Não suporto alguém que engane as pessoas. Detesto que o meu amigo seja fumador. Alegra-me que ele seja amável com a sua família e que tenhamos muitas coisas em comum, como por exemplo praticarmos o mesmo desporto. Uma coisa que me aborrece é que me telefone muitas vezes durante o dia.
 Sonita

2.
Gosto de alguém que seja simpático e irónico. A ironia é uma marca de inteligência. Com certeza que gosto de alguém que seja inteligente, pois assim é possível falar sobre muitos assuintos sem que a conversa seja aborrecida.
Como eu gosto de música, de arte e de teatro, antes quero que o meu amigo ideal seja curioso e interessado por arte e pelas coiosas boas que o mundo tem.
O meu amigo ideal não gosta que as pessoas sejam más, umas com as outras. A estupidez humana, às vezes, provoca-lhe sofrimento. Ele gosta de partilhar tudo e  é generoso com os outros. Gosta que as suas roupas sejam coloridas e alegres. Assim, quando alguém o vê, fica feliz, porque  roupa colorida é sinónimo de alegria.
O meu amigo ideal não é ideal, ele existe já! E  ele não é só um mas muitos. Tive sorte!
Lucia Casarola                          

3.
Gosto que os meus amigos sejam variados, mas que o meu amigo ideal seja alguém culto, positivo e sobretudo atento ao nosso ambiente que atualmente setá seriamente ameaçado. Que tamném seja uma pessoa curiosa, goste de descobrir coisas novas, aprecie música clássica e ópera e boas refeições. Que, quando o tempo está bom, saiba vaguear pela cidade, vá ao encontro das pessoas que passeiam e aprenda a história desta cidade e dos seus habitantes.
Assim, cada dia que passa, aprofunda os seus conhecimentos.
Gerard Lacan

4.
Como amigo ideal, eu gosto de alguém que seja honesto, que sorria muito e que não fale demasiado, porque "Eu já falo muito!". Que seja um bom amigo, que sabe ouvir os outros. Gosto de alguém que aprecie arte, mas que não seja necessariamente um artista (eu não sou matemática, mas reconheço quanto a matemática pode setr útil na vida das pessoas!).
Para mim, é absurdo que umas pessoas, mesmo amigos meus muito íntimos, não percebam o valor e a importância de trabalhos não diretamente ligados à produção material. Muita gente pensa que tudo o que não é comprável, numerável, relacionado com a economia ou com as finanças, não é digno de ser útil e de ser financiado pelo Governo. O meu amigo ideal tem de gostar também de falar na internet, porque eu gosto muito de viajar, e quando estou num país estrangeiro a única solução para comunicar de forma barata é falar através do computador.
Valeria Caboi 

5.
Considero como amigo ideal, uma pessoa que esteja comigo nos momentos bons e maus. Tem de ser alguém que dê importância aos conselhos e às longas conversas que vamos ter, alguém que saiba compreender as minhas mudanças de humor, alguém que seja aventureiro e goste de viajar.
E ainda que sinta, esteja e faça da vida uma oportunidade para evoluir e apreciar a beleza do mundo.
Cecilia Zegarra Galindo


              
Tema: Eu e os outros
Objetivo: ser capaz de encontrar semelhanças e fiferenças entre o meu povo e os portugueses.
                 Ser capaz de usar o presente do conjuntivo.

1. Na minha opinião, os portugueses são tolerantes e calmos. Gosto que se orgulhem de tudo o que é nacional. Não acho que sejam pontuais. não gostam de trabalhar muito e, alguns adoram gabar-se. Muitos portugueses são teimosos e gostam de fazer sentir que mandam. Alguns são racistas, mas outros são mais tolerantes, abertos e compreensivos. No meu ponto de vista, os portugueses são caprichosos e gostam de ser elogiados. Também não acredito que muitos portugueses mudem a sua atitude negativa. Tal como as pessoas da minha terra, têm comportamentos diferentes, alguns são mais tolerantes e abertos, e outros mais reservados e temerosos. Não gosto que as pessoas sejam invejosas. A meu ver as atitudes dos portugueses e as pessoas domeu país são quase semelhantes.
Vasil Valchev

2. Geralmente não gosto de fazer comparações entre povos e é difícil também fazê-lo entre duas pessoas!
Desde que estou a viver em Portugal, pelo contrário, apercebi-me que temos muitas coisas em comum: beber muito café, especialmente bicas! Tanto os italianos como os portugueses, costumam tomar o pequeno-almoço na pastelaria, comer refeições completas e dar muita importância ao convívio da mesa e do vinho.
Tanto em Itália como em Portugal, a família é o pilar da sociedade portuguesa e pode-se contar sempre com um familiar. As diferenças que encontrei, pelo contrário, são a nível cultural e a nível do caráter do povo português. Acho que os portugueses são saudosistas, pouco combativos, trabalham muitas horas, mas às vezes o que se pode fazer numa hora faz-se em 3 horas. São muito ligados às tradições (por exemplo, ter muitos feriados para comemorar: a República, a Revolução, o Santo António etc).  Não acham que sejam grandes oradores, pelo contrário são capazes de transmitir as emoções com uma olhadela. Também acho que o povo português não é falso. Quando um português tem algo para dizer, bom ou mau, di-lo na cara e isso é uma qualidade que apreciei muito.
Em geral, o caráter português é muito semelhante ao meu caráter. Por isso, talvez me sinta em casa desde o primeiro dia que cá cheguei.
Lucia Casarola 

3.
Os Romenos?

Os romenos são sempre muito curiosos em conhecer estrangeiros. Se calhar é por causa do longo período do comunismo, quando não podiam sair do país. O estrangeiro, o ocidente, o capitalismo era um sonho de liberdade.
É por isso que, atualmente, os romenos são muito acolhedores com os hóspedes estrangeiros, e até os tratam melhor do que tratariam um romeno.
Quanto ao0s portugueses, desde que aqui estou reparei que não têm muita curiosidade, vontade de conhecer e abertura. Até os jovens me parecem muito fechados, embora eles gostem muito de conviver entre eles.
E que mais posso dizer sobre os romenos? Gostam imenso de comer muito nos feriados, especialmente carne de porco.
Todos os invernos, nos primeiros dias de neve, as autoridades romenas ficam surpreendidas, ou seja, os carros para limpar as ruas demoram muito tempo para se organizarem, embora seja Dezembro ou Janeiro.
Os romenos querem sempre trabalhar o menos possível, e fazem as coisas só para estarem feitas, sem responsabilidade ou ética de trabalho. Mas isto também pode ser uma reminiscência do comunismo, quando as pessoas fingiam que trabalhavam e io eastado fingia que lhes pagava, como diz uma piada romena.
Os romenos estãom sempre atrasados e fazem sempre as coisas em cima da hora. Há um provérbio que diz "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje". Mas há uma outra versão para este provérbio que é "Deixa para amanhã as tarefas que tens, ou melhor, até depois de amanhã, talvez já não seja preciso".
Infelizmente, os romenos não têm muita educação em termos de ecologia, e deixam todos os verões montes de lixo na natureza, depois de fazerem piqueniques. Ah, ainda não vos disse que os romenos adoram fazer piqueniques e churrascos.
Muitos romenos imigraram por todo o mundo, mas a maioria deles está na Itália e em Espanha.
Laura Balut

4.
"A Itália é um país muito bonito", dizem os portugueses quando lhes digo de onde venho. Isso é verdade. Adoro o meu país.
Gosto muito que seja um país variado, no sentido de que é muito diferente de norte a sul. Gosto que o mar e o sol seja uma característica que cada italiano tem mesmo no coração. Um italiano que vive num país sem sol, onde há sempre chuva sofre muito com a sua falta. Com certeza que, se um turista visita uma igreja ou um prédio antigo nas ruas de uma pequena aldeia, encontra uma obra de arte digna de ser conhecida. Infelizmente odeio que, com muitas probabilidades, esta obra de arte na aldeia desconhecida seja deixada a si mesma, sem ser tratada por nenhuma instituição!
Entristece-me que os italianos sejam racistas, conservadores e gabarolas.
Lucia Casarola

5.
Portugueses versus Indianos

Há uma grande diferença entre os Portugueses e os Indianos.
Na Índia encontram-se muitas pessoas sempre a sorrir. Aqui, vejo que as pessoas têm uma cara mais séria. Durante todo o dia há muitas pessoas na rua - mesmo no campo há sempre mais pessoas do que aqui. Ninguém se sente sozinho na Índia. Principalmente, quando se é estrangeiro muitas pessoas querem conhecer-nos. Na minha opinião, as pessoas de Portugal e da Índia gostam de ser preguiçosas e burocráticas. No trabalhom os indianos são menos formais do que os portugueses. Abos são muito religiosos. Mas os indianos acreditam no "Karma". Mesmo que as pessoas não tenham muito dinheiro, estão sempre contentes e prontos a ajudar. Aqui não vejo a mesma coisa. Portanto, para mim, o facto de ser indiana tem dificultado a minha vida em Portugal.
Sonita

6.
No meu país, as pessoas são muito alegres, simpáticas e festivas. Desde que se acorda pode ouvir-se música por onde quer que se vá, seja numa loja, em casa, num centro comercial, inclusivamente nos autocarros. É engraçado. Se bem que sejamos assim, também somos reservados e, por vezes desconfiados. A diferença é que os portugueses são pessoas abertas, tolerantes e muito calmas. Posso dar como exemplo as festividades como, o Natal  ou o Dia das Mães no Perú, que são mesmo festas em todo o país. Mesmo quwe haja trabalho no dia seguinte, a festa decorre até altas horas da noite. Em Portugal é tudo mais calmo e as festividades não se festejam tanto.
Ainda que os portugueses apreciem o fado, no meu país é diferente porque desde crianças nos ensinam  a ouvir músicas peruanas e tradicionais incas e nós adoramos as nossas canções.
Cecilia Galindo

7.
Comparando o povo português com o meu, posso dizer que os portugueses são um povo um bocado mais fechado sobre os outros costumes e culturas.
A forma de tratamento do meu povo é diferente da dos portugueses. Embora o meu país seja pobre, tratamos sempre as pessoas com muito respeito e dignidade. Os idosos e as crianças, como toda a gente sabe, são mais vuneráveis e merecem todo o nosso apoio. Entristece-me que haja tanta diferença no tratamento entre os idosos da minha terra e o dos portugueses.
Mas também é verdade que o povo português é melhor do que alguns povos da Europa. Os Portugueses são parecidos com o seu país. São o mais simples que se possa imaginar - um povo simpático e tolerante.
Balde Mamadou Dian

8.
Penso que os portugueses e os espanhóis são muito parecidos. Não obstante há algumas diferenças importantes na forma de ser de ambos os povos.
Acho que, por exemplo, os portugueses quando estão na rua são mais discretos, ao contrário dos espanhóis que não são nada discretos. Nós falamos muito alto e somos muito expressivos e gestuais.
Não considero que os portugueses sorriam muito. Geralmente são mais sérios que os espanhóis. Claro que há sempre diferenças entre o Norte e o Sul nos dois países, mas acho que nós sorrimos mais e somos mais brincalhões.
Também não acho que os portugueses sejam otimistas, parece-me que são pessimistas. Penso que os espanhóis são, às vezes, demasiado otimistas. Por´fim, considero que os portugueses acham sempre que o que é nacional é o melhor. Por acaso, não acredito que isto no caso dos espanhóis se passe da mesma forma. Nós gostamos de rir de nós próprios. Não creio que os espanhóis sejam tão nacionalistas.
Carlos Igareda

9.
Na minha opinião, 90% dos portugueses são mais simples, abertos e simpáticos do que nós pensamos. Aqui, em Portugal, os estrangeiros são bem tratados pelos portugueses. Quer seja nos serviços, nas lojas, nos supermercados, nos centros comerciais etc ...
É um povo muito calmo, que sabe perdoar e respeitar os estrangeiros. Os portugueses são muito diferentes dos espanhóis, franceses e italianos e os estrangeiros africanos todos sabem isso. Mas há algumas coisas com as quais não concordo. Por exemplo, o abandono dos idosos, os filhos que se separam dos pais cedo, a falta de respeito pelos mais velhos e não são muito religiosos.
No meu país somos abertos para todos a todo o momento, de dia ou de noite.
Somos muito religiosos, muito formais, muito bem educados. Os estrangeiros são sempre bem vindos nas nossas casas e são tratados muito bem, quase melhor do que os nossos filhos. Somos muito tolerantes e ajudamos quem precisa em troca de nada.
Bacary Fofana

10.
A diferença entre o meu povo e o de Portugal é muito grande. Primeiro, porque nós somos africanos. Os portugueses são europeus. A nível da religião, no meu país, a maioria é muçulmana, em Portugal são católicos. Na Guiné-Conacri, as pessoas cumprimentam-se e falam uns com os outros. Aqui não é bem assim.
Surpreende-me que os jovens não queiram saber dos idosos. No meu país ficamos com os idosos e vamos com eles para todos os lados. Na Guiné brincamos na rua, aqui é muito difícil. Brincam todos dentro de casa. Nas férias escolares organizamos muitos campeonatos de futebol entre os colegas. Aqui, é muito complicado que isso se faça. Em África somos muito unidos, aqui nem conhecemos o nosso vizinho. Estou há uns anos em Portugal e não conheço ninguém. Em África é fácil fazer conhecimentos. De qualquer forma é aqui que vivo e tenho de saber adaptar-me.
Fatoumata D. Diallo 





Tema: Como será o nosso futuro?
Objetivo: ser capaz de fazer previsões; ser capaz de utilizar o futuro imperfeito do indicativo.

1.
Em 2112, Lisboa será a anfitriã pela vigésima vez da Expo 112. O metro de 4 linhas e 4 cores passará a ter 10 linhas e mil cores. Todos oa quadros informativos serão como um grande arco-íris que brilhará noite e dia sobre o Castelo de São Jorge! O rio Tejo será azul e limpo porque em 2071 ter-se-á inventado uma maneira de apagar, com uma borracha gigante toda a poluição do mundo. O Centro Nacional de Saúde fará gratuitamente "liftings" para fazer sorrir todas as pessoas com mais de 50 anos. Todos falaremos com perfeição todas as línguas, porque o nosso cérebro desenvolverá uma zona na parte esquerda, que será sempre maior. Não será um mundo perfeito, mas os homens terão percebido que o amor, a amizade e a beleza das coisas têm mais valor do que o dinheiro, a guerra e a inveja!
Lucia Casarola 

2.
Daqui a 1000 anos o nosso planeta estará limpo. Nessa altura os homens já terão aprendido a viver em harmonia com a natureza.
Não precisaremos de telemóveis, pois vamos comunicar por telepatia. Também não precisaremos de carros ou de aviões. Viajaremos num instante para qualquer lugar, a bobrar o espaço e o tempo. Para além de vivermos em harmonia com a natureza, estaremos também em harmonia uns com os outros. A guerra será uma realidade do passado, que as pessoas vão ter dificuldade de perceber. Será impossível para eles imaginar como e o que houve numa altura em que homens matavam homens.
Seremos todos vegetarianos e viveremos 175 a 200 anos.
A nossa roupa, tal como as nossas casas, será feita de materiais naturais.
Vamos passar férias em planetas amigos de outras galáxias.
Laura Balut

3.

Nos próximos 100 anos, as cidades serão mais modernas. A arquitetura dos prédios será diferente da atual. Os edifícios serão controlados automaticamente por computadores. As pessoas terão uma vida mais artificial devido às avançadas tecnologias eletrónicas. A população levantar-se-á mais tarde do que atualmente e deitar-se-á mais cedo. As pessoas irão trabalhar menos horas por dia. Quanto à alimentação, será diferente da que se come hoje. Os seres humanos comerão comida biológica. A moda, o vestuário será, talvez, bastante diferente. As fábricas produzirão tecidos artificiais e, menos confortáveis do que os de hoje.
Provavelmente as pessoas viverão uma vida mais difícil porque existirão mais doenças derivadas do stress, para além das doenças cardiovasculares e os diabetes. Penso que as pessoas hão-de ser mais pontuais e responsáveis.
Os transportes serão mais cómodos e rápidos. Os veículos serão movidos eletronicamente.
Vasil Valchev

4.
A minha perspetiva sobre o futuro é muito cruel. Lamento que daqui a 100 anos não haja aldeias. As habitações serão mais seguras do que agora, porque as portas serão blindadas, eletrónicas, digitais. As casas terão aquecimento central. Quanto aos carros, estes poderão voar, ou serão comandados automaticamente sem necessidade de volante. Estudaremos sem frequentarmos a escola. Faremos tudo à distância. A nossa alimentação não será nada saudável e as pessoas terão uma vida curta. Não haverá muitos idosos, morrerão às centenas. Os filhos tentarão impor-se em relação aos pais. Vestirão umas roupas estranhas.
A vida será muito brutal. Matar-se-ão uns aos outros. As pessoas terão muito dinheiro, mas a maioria gastá-lo-á mal. Será quase o fim do mundo.
Bacary Fofana

5.
Penso que o futuro será muito diferente da época atual. Os avanços tecnológicos estão a desenvolver-se e irão desenvolver-se ainda mais no futuro próximo e muito rapidamente. Creio que, por exemplo, as casas serão inteligentes dentro de 100 anos. Saberão quando será necessário ligar ar quente para se aquecerem ou ar frio aquando do calor.Também serão ecológicas e utilizarão todo o tipo de "donótica".
Os transportes, possivelmente, serão também muito diferentes. Com certeza serão muito mais rápidos e possivelmente circularão por baixo da terra ou pelo ar e serão muito mais confortáveis.
O estilo de vida também mudará. Será muito diferente. Se calhar, trabalhar-se-á a partir de casa e será possível conciliar bem a vida laboral com a familiar.
Em geral, acho que teremos uma vida mais fácil relativamente ao conforto, mas também perderemos o
contacto com as outras pessoas, uma vez que será tudo tão tecnológico.
Carlos G. Igareda

           
                                1.                                                                          2.                                                  

1. Para a Agência Espacial Norte-Americana, daqui 20 anos  voaremos dentro de aeronaves de design extremamente inovador e intrigante. Quando optarmos por viajar à noite, seremos  confortavelmente instalados numa espécie de caixa, onde poderemos dormir com tranquilidade durante a viagem.
Os combustíveis serão, prioritariamente, ecológicos. Poluirão menos e gastarão menos.

2.  O futuro da comida. O que iremos comer daqui a vinte anos?


Tema: carta de candidatura
Objetivo: ser capaz de redigir uma carta de candidatura; ser capaz de utilizar as competências discursivas próprias deste tipo de texto


1.
Lucia Meloti
Rua Dr J. C. M., 730
2134 - 124
Caxias


                                                                                                    Alphatrad
                                                                                                    Av. da Liberdade nº 69-40
                                                                                                    1250-140 Lisboa


                                                                                                     Caxias, 30 de Maio de 2012


Exmo(s) Senhor(es),


Tenho conhecimento de que a vossa empresa oferece serviços linguísticos ótimos a diferentes instituições e empresas. Encaro, por isso, com entusiasmo a possibilidade de colaborar com uma agência como a vossa, pelo que junto envio o meu crrículo.
Licenciei-me há dois anos em tradução e interpretação de conferência pela Universidade de Bolonha e trabalhei durante alguns anos como tradutora e intérprete para diferentes agências e empresas. Também ganhei cinco bolsas para estudar e fazer estágios nos países das minhas línguas de trabalho, de maneira a aprofundar os meus conhecimentos sobre as diferentes culturas. Acredito, por isso, ter um perfil compatível com os vossos requisitos.
Agradecia que analisassem o meu currículo, tendo em conta os pontos fortes anteriormente mencionados.
Gostaria de ter a oportunidade de me ser concedida uma entrevista para poder aprofundar melhor as razões da presente candidatura.


Lucia Melotti


Anexo: curriculum vitae






2.


                                                                                                   Lisboa, 31 de Maio de 2012


Assunto: Assistente Administrativo (ref. A475)




Exmos. Senhores,


Venho por este meio responder ao vosso anúncio publicado ontem no vosso site, em relação à vaga de Assistente Administrativo na sede do British Council em Lisboa.
A oportunidade de trabalhar numa organização que é conhecida a nível internacional interessa-me muito, e tenho confiança de que o meu entusiasmo e a minha natureza trabalhadora, conjuntamente com a minha experiência profissional, me tornam a candidata ideal para este emprego. Como poderão verificar no currículo que anexo, antes de chegar a Portugal, eu trabalhava numa empresa de serviços financeiros, desempenhando funções nas áreas da administração e do apoio ao cliente. Este emprego desenvolveu as minhas capacidades de comunicação, pensamento lógico, profissionalismo, que são valorizadas na vossa vaga anunciada.
Além disso, creio que a minha formação académica e a minha experiência  voluntária no campo da aprendizagem das línguas estrangeiras me permitem entender bem os objetivos e os valores do British Council, e que isso possa facilitar o meu trabalho na sua organização.
Estou à vossa disposição para discutir pessoalmente a minha candidatura para esta vaga, e apresento os meus melhores cumprimentos.


Theresa Hall


Anexo: CV
    



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        GRUPO DOS ALUNOS DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL CHINESA
                                      - CURSO DE PPT - nível A2

                                          Ano Letivo 2011 / 2012



TEXTOS ESCRITOS PELOS FORMANDOS AO FIM DE 60 / 100 HORAS DE AULA.


Tema: Recordando a Escola Primária


Quando eu tinha 6 anos, já andava na escola primária.Naquela época a minha escola era muito grande. O ensino era de boa qualidade. Tinha boas instalações, mas não havia cantina. Alguns professores e alunos traziam o almoço de casa. Os outros almoçavam quando voltavam para casa. Eu gostava muito dos professores e dos meus colegas.
Recordo a primeira vez que ganhei o meu certificado de Mérito. Naquele dia o diretor chamou pelo meu nome ao microfone. Fiquei muito nervosa quando ouvi o meu nome. Não conseguia subir as escadas que davam para o palco. Como eu era muito pequena, o palco era muito alto para mim e como eu estava muito nervosa não conseguia subir. Estava ansiosa e comecei a chorar. Alguém correu até  mim para me ajudar. Ouvi o riso de muitos alunos e professores. O diretor começou a rir e saltou para cima do palco. Ele era muito bom e segurou-me. Foi assim  que eu peguei  no meu certificado. As minhas lágrimas ainda me corriam pela cara, mas já sorria e sentia-me alegre.
Depois da entrega dos certificados fomos para o pátio que estava bastante animado. Os meus professores vieram consolar-me, os meus colegas de turma vieram animar-me.
Sinto falta da minha vida na escola primária.


Dong Haiying




2.
Quando eu tinha 8 anos, andava na escola primária. Esta escola ficava perto da minha casa. Ia sempre a pé para a escola, demorava 10 minutos. Ia para a escola com ops meus irmãos e usava sempre uma túnica. Naquela época, a minha escola era grande e limpa, mas os alunos não podiam ter o cabelo comprido e as meninas não podiam usar colares, pulseiras e anéis. Também não se podiam pintar e usar penteados diferentes. Os alunos deviam usar o emblema da escola.
Eu acordava sempre com o despertador e tomava o pequeno-almoço fora de casa. Almoçava em casa, lanchava no bar dos alunos, brincava, jogava e conversava com os meus amigos no pátio. Ouvia os professores das diferentes disciplinas na sala de aula. À tarde, no fim das aulas, eu varria a sala com os meus colegas. Na escola também havia uma sala de professores, uma cantina, a secretaria, as casas de banho....
Naquele tempo o meu dia preferido era o 1 de Junho, era feriado. Era o dia das crianças e não tinhamos trabalhos nesse dia. Brincávamos, cantávamos, dancávamos, comíamos bem. Eu gostava de andar  na escola porque tinha muitos amigos e os professores eram simpáticos.


Jinping Chen




3.
Eu sou a Gui Hao e sou asiática e vivia em Guang Zhou. A minha escola era grande e antiga. Era uma escola secundária. A escola ficava ao pé da minha casa e eu ia a pé. Levava 10 minutos.As aulas começavam às 8 horas. O uniforme da escola era uma blusa branca, uma saia preta e uma fita preta. Na as alunas sentavam-se à secretaria. Aprendíamos mandarim. Eu gostava da escola porque tinha muitos amigos e gostava de conversar com as minhas colegas. Não comia na escola. Gostava de almoçar com a minha família. Gostava dos professores porque eram simpáticos, divertidos e estavam sempre prontos a ajudar.


Gui Hao Tang




4.
A minha escola era muito bonita. tinha salas de aulas, um ginásio, cinco laboratórios, três pátios, uma biblioteca, uma sala de educação visual, uma papelaria, uma sala de música, dois jardins e uma cantina. A minha escola era como um jardim. Eu gostava da minha escola. Era muitro feliz, porque os meus professores e os meus colegas eram simpáticos. Ia para a escola de bicicleta de 2ª a 6ª feira. De manhã, tinhamos 3 aulas. Geralmente almoçávamos na cantina às 11h30. À tarde, tinhamos duas aulas. Íamos para casa por volta das 16H30. As aulas de matemática eram as minhas preferidas. Eu também gostava da minha professora de matemática. Ela era alta e magra, tinha cabelos lisos  e compridos. Era muito exigente, mas ela ajudava-nos muitas vezes. Eu e os meus colegas jogávamos ping-pong, fazíamos ginástica, ouvíamos música e cantávamos. Na escola fazíamos exercício físico todos os dias porque era saudável.


Pingchen




5.
Eu tinha 8 anos quando andava na escola primária. A minha escola era muito grande, porque tinha alunos do pré-escvolar, do ensino básico e do ensino secundário. Tinha uma piscina, um campo de futebol e uma sala de concertos, porque ali havia sempre espetáculos. Eu vivia perto da escola e ia sempre a pé. As aulas começavam às 7horas. havia coisas de que gostava e de que não gostava. O inglês era a minha disciplina preferida. A professora de inglês era muito exigente e mandáva-nos fazer muitos trabalhos de casa. Eu usava uniforme. Era uma camisa branca e uma saia azul. Todos os alunos usavam um lenço vermelho. Às segundas-feiras cantávamos o hino da escola. Fazíamos  ginástica no intervalo. eu lanchava na cantina, mas não gostava nada da comida, porque a comida estava sempre fria.


Ma Xia




6.
A minha mãe acordava-me todas as manhãs às 6:30. Fazia a minha higiene pessoal e tomava o pequeno-almoço. ia a pé para a escola e quando chegava ao portão da escola, ouvia o barulho dos alunos a decorarem a lição antes da professora chegar. A minha escola ficava ao pé da montanha e dentro da escola havia muitas árvores altas. A escola era muito simples. Havia casas, pois alguns professores moravam lá. Havia uma cantina pequena, mas só alguns professores a usavam. Nós, os alunos, íamos para casa almoçar e depois voltávamos para estudar à tarde. Também havia uma sala de professores. Cada turma tinha mais ou menos 50 alunos. Eu sentava-me sempre no fundo da sala porque era mais alta do que os meus colegas. As minhas notas não eram boas, porque não me concentrava e não ouvia o professor com atenção. Estava sempre a pensar no intervalo, em brincar com as colegas. A nossa professora era muito rigorosa. Não era simpática. Era muito séria. Zangava-se com os alunos e se algum aluno estava a ler outra coisa ou era indisciplinado, ela mandava-o para fora da sala de aula. Naquele tempo, a escola e os professores eram muito diferentes.


A Cui  


7.


Quando eu tinha 12 anos, eu era um aluno. Eu andava na escola Secundária. Eu tinha aulas às 7:30 e não tomava o pequeno-almoço na escola. Tomava em casa. Eu comia massa de arroz e bebia soja. Ia para a escola de bicicleta. Ia sozinho. A minha escola ficava longe da minha casa e eu levava de casa até à escola 45 minutos.
A minha escola era muito grande. Tinha 3 pátios e tinha campos de futebol e de basquetebol. Tinha 3 ginásios muito grandes e uma piscina de 25 metros.
Eu não gostava dos professores porque eu não gostava das disciplinas. Não gostava de matemática e da língua chinesa. A minha disciplina preferida era desporto, ciências da natureza e história.
Os meus professores eram muito exigentes. Eles não eram muito simpáticos. O meu professor preferido era o professor de desporto. Os professores mandavam para casa muitos trabalhos de casa, mas eu nunca fazia os TPC.


Wang Yi


Tema: Recordo a minha vida na China
1.
Eu nasci em FuJian, uma província no sudeste da China, que ficava perto da praia. Quando era criança, vivia no campo com a minha família, porque os meus pais eram agricultores. Naquela época, eu era magra e alta, tinha o cabelo curto e preto. Usava fato de treino e ténis. De manhã eu ia para a escola com os meus irmãos e almoçava em casa. À tarde, voltava para casa e fazia os trabalhos de casa. No fim de semana, ajudava os meus pais. Ia apanhar flores de jasmin e apanhava fruta. Também arrumava a casa e  brincava com os meus amigos. Nadávamos num ribeirinho de água límpida e subíamos muito a montanha. Depois comecei os meus estudos na escola secundária. Naquele tempo, conhecia muitos amigos novos, tinha o cabelo comprido e liso e estudava muitas disciplinas. A  minha disciplina preferida era o mandarim. Quando tinha tempo livre, pintava no campo e andava de bicicleta à volta da casa.
Recordo aquele tempo e tenho saudades da China.


Jinping Chen

2.
Quando eu vivia na China, gostava muito do meu tempo livre. Ir às compras é uma atividade muito importante na minha vida e na vida de outras jovens chinesas, porque na China há muitas lojas em todas as ruas. É muito fácil fazer compras. Para além das compras, eu também fazia ginástica no ginásio. Tinha aulas de Ioga. Os chineses gostam de fazer ginástica com os amigos, sobretudo nas noites de fim de semana. Para mim as livrarias são um lugar muito aconchegante. Eu vou a uma livraria, pelo menos três vezes por semana.
Na China, os jovens, tal como noutros países, gostam de sair e ir às discotecas e aos bares.
A minha mãe é uma pessoa muito alegre e como muitos chineses gosta de jogat Majiang (um jogo chinês).
Posso dizer que a minha vida na China é muito rica e "colorida".

MaWei Xiao

3.
Quando eu era jovem, vivia num,a zona rural. A minha família não tinha dinheiro e a nossa casa era muito antiga. Quando chovia, entrava água dentro de casa.
Quando eu andava na escola, a escola ficava longe de casa e eu não tinha uma bicicleta, então eu tinha de acordar muito cedo para ir a pé até à escola. A minha escola era muito antiga e apenas tinha algumas salas de aula, um bar e um parque infantil sem piscina. Eu tinha aulas no início da manhã. Ainda era de noite e eu levantava-me para ir à escola. A estrada era muito estreita e muito escura. Ir para a escola naquele tem+po era uma coisa muito assustadora, pois podíamos até pisar uma cobra. mas a minha vida na escola foi muito feliz, porque tinha muitos colegas para brincar.
Quando estava na escola secundária, tinha contacto com muitas pessoas. Foi aí que comecei a aprender inglês. Os professores gostavam muito de mim. Mais tarde, porém, a pressão académica era cada vez mais pesada. O meu dia era passado nas aulas. Aprendia lentamente e perdi o interesse pelo estudo. Eu dormia quase todos os dias na sala de aula e pensava na minha vida na China. Agora eu sinto falta da comida chinesa que é deliciosa. Tenho saudades de comer uma refeição barata e fresca, feita no momento. Agora é tudo muito diferente e caro. Tenho saudades daquele tempo.

Lei Chen

4.
Quando eu tinha 25 anos, eu vivia na China com a minha família. Eu morava em Guang Zhou. Guang Zhou era uma cidade civilizada que tinha muitas lojas e muitos restaurantes. Também tinha muitas discotecas.
Quando eu era solteira, tinha o cabelo comprido, ondulado e castanho. Era magra e alta e usava sempre saia e camisa e uma fita. Eu era simpática e amável. Gostava muito de doces. Nunca comia em casa, porque trabalhava no turismo e viajava muito.Gostava muito de ir à discoteca e também fazia muita ginástica. Nunca trabalhava em casa e não sabia cozinhar.Não fazia as tarefas domésticas. a minha mãe ajudava-me. Depois de casar vim para Portugal com o m,eu marido. Agora sei fazer tudo e cozinho muito. Nunca vou à discoteca porque o meu filho é pequeno. Eu brinco com o meu filho e ajudo-o a fazer os trabalhos de casa.

Gui Hao Tang

5.
Lembro-me sempre da minha infância na China. Eu morava na província de Fujian. Era uma província montanhosa. O clima era parecido com o de Lisboa. A única diferença era a humidade. O meu pai era pescador. Na minha terra a maioria dos homens eram pescadores, porque é uma região onde o mar é muito rico. A minha mãe tomava conta dos seis filhos. Às vezes cultivava os legumes necessários para os filhos.
Só quando tinha 7 anos é que comecei a andar na escola. Na altura já tinha condições melhores do que as dos meus pais. Já não havia tanta descriminação entre rapazes e raparigas, mas como toda a gente sabe as raparigas sonhavam sempre com o seu futuro. Os meus estudos eram mais ou menos. Deixei de estudar no décimo ano. Depois dos meus estudos trabalhei numa fábrica de sapatos. Conheci aí o irmão de uma colega. É ele o meu m,arido.
Depois de vários anos imigrámos para Portugal. Agora temos uma família feliz. Estamos muito contentes por estar em Portugal. Temos uma vida melhor do que antigamente. Só tenmho pena é de não saber falar muito bem português.

Liu Mei Qiong

Tema: os chineses e o tempo livre / o lazer





"Você já comeu?". Era como se cumprimentava alguém antigamente. Agora a saudação é "Onde é que vai hoje?"
Sempre que há férias há muitas atividades para fazer. Na primavera pode-se ir para a janela e apreciar o verde das árvores. No verão apanha-se sol e sente-se a brisa. No outono apanham-se os frutos que são deliciosos. Ni inverno aprecia-se a paisagem cm neve que cai do céu.
Mas os chineses gostam de viajar.
No Ano Novo chinês, na semana dourada, toda a China parece um parque de lazer. A Grande Muralha e o Rio estão cheios de turistas. Há um total de 1.76 biliões de turistas. 101.4 de Yuans em receitas do turismo.
As pessoas que vivem na cidade, gostam de apreciar a simplicidade natural das zonas rurais.Gostam de ficar longe da azáfama da cidade. Gostam de cultivar num pedaço de terra, nas montanhas.
Outros chineses gostam de fazer caminhadas, de acampar, de ir à pesca, de nadar, de fazer piqueniques, de praticar desportos como equitação, golf, fazer vela. Outros gostam de praticat Tai Chi, artes marciais, Ioga, jogar futebol, esgrima, fazer aeróbica, fitness, dançar...
As bibliotecas também estão  cheias de leitores. Os museus são muito visitados. As pessoas fazem fila. Há vários cursos que se podem frequentar: música, xadrez, caligrafia, pintura, artye ....
Os cursos no Centro de medicina Tradicional chinesa também são uma opção. Há galerias de arte, casas de chá, salas de jogos, cibercafés, salas de cerâmica e de escultura, centros de lazer, karaoke, spas de beleza onde se dão massagens, sessões de reflexologia, sauna... Tal é a diversidade!
À noite todas as cidades têm muita iluminação e nas ruas há restaurantes abertos durante 24 horas.
Muitos também gostam de ficar em casa. Veem  televisão, leem um livro ou uma revista, gostam de navegar na net, gostam de jantar, de tomar chá, de conversar, de jogar mahjong, de apanhar sol ....

Dong Haiying


 

Tema: recordo hábitos passados









A Minha Integração na Alemanha

Eu fui para a Alemanha em 2000 e vivia nos arredores de Wiesbaden em Iastein. A Alemanha é diferente de Portugal. No Inverno faz muito frio e há muita neve. Quando eu vivia na Alemanha eu tinha muito trabalho. Era cozinheiro e levantava-me às 9:30. Trabalhava 12 horas por dia.

Wang Yi
Tema: recordar uma viagem

1- A Minha Viagem a Paris

No dia 3 de Novembro eu fiz uma apresentação para os meus clientes em Paris. Paris tem muito património mundial. De manhã, nós saímos do do hotel às 9:00 e fomos até ao Palácio de Versailles de autocarro. Este palácio fica nos arredores de Paris. Tivemos uma guia turística. O meu grupo era muito grande. Tinha 30 pessoas. Depois nós almoçámos em Paris perto da Torre Eiffel. O meu objectivo foi visitar a Torre Eiffel, mas não subimos. Em seguida, nós visitámos o Museu do Louvre às 13:30. Dei aos clientes uma hora e trinta para visitarem o museu. A seguir, visitámos a Place de La Concorde, a avenida dos Campos Elíseos e o Arco do Triunfo. Depois fomos à Notre Dame de metro, porque em Paris há muito trânsito das 17h às 21h. Jantámos no Moulin Rouge. O Moulin Rouge é uma casa de espectáculos. Depois do jantar vimos o espectáculo às 21h. Paris também tem um rio. É o rio Sena. Muitos monumentos ficam ao lado do rio Sena.
Wang Yi
2- Uma pequena viagem
No dia 3 de Junho, visitei a Vila de Óbidos. Fui com os meus colegas e fizemos turismo. Foi uma viagem interessante. Pudemos  levar  os nossos filhos e levámos a nossa comida típica do nosso país. Chegámos à escola muito cedo, porque tínhamos de apanhar o autocarro às 8:30. Estávamos todos muito contentes. Cantámos músicas dos nossos países no autocarro. No caminho vimos serras e os famosos moinhos portugueses.
Chegámos a Óbidos às 10:00 e visitámos a vila. As casas, as ruas eram muito bonitas. Óbidos tem umas muralhas impressionantes. Têm cerca de 1.5 km. Os meus colegas visitaram a muralha toda. Eu não fui dar essa volta, porque a muralha era muito alta e eu sinto-me mal com as alturas. Fui ver as lojas e comprei uma garrafa de ginginha.  Eu e os meus colegas gostámos muito da Ginginha, porque é uma bebida doce. Bebemos num copo de chocolate.
Almoçámos no parque. Foi um almoço diferente, porque comemos comida chinesa, japonesa, francesa, portuguesa, italiana, nepalesa, senegalesa, guineense de Conacri, ucraniana, búlgara etc. Gostámos de todos os pratos. Depois do almoço visitámos a feira. Vimos muitos objectos. Despertadores antigos, selos, livros, louça…. Era uma feira de velharias. Gostei de visitar Óbidos porque é diferente de Lisboa. Terminámos a visita muito contentes e deixámos Óbidos com destino a Lisboa.
Gui Hao Tang

Visita à Vila de Óbidos

3- A minha melhor viagem foi a visita à Vila de Óbidos no Domingo dia 3 de Junho de 2012.

De manhã, levantei-me cedo, acordei às 6h00, tomei um duche e lavei os dentes. Depois, vesti-me e penteei-me. Às 6h30 tomei o pequeno-almoço na cozinha. Às 7h00, saí de casa e fui para a escola de carro. O programa da viagem foi:
 Partida8h30 min da Escola Básica 2,3 de Nuno Gonçalves
Chegada16 horas à Escola Básica 2,3 de Nuno Gonçalves
 Transporte:autocarro
Partiram dois autocarros, com alunos da escola de vários países do mundo. Estiveram Portugueses, Chineses, Franceses, Japoneses, Italianos, Espanhóis, Alemães, Peruanos, Indianos, Guineenses, Senegaleses, Paquistaneses, nepaleses, italianos, romenos,búlgaros e ucranianos
No autocarro cantámos e todos estavam muito felizes.
Às 11h00 chegámos a Óbidos.
A Rua Direita é a rua principal da vila, e eu gostei muito de ficar escondida em alguns dos antigos portais góticos das casas. Há muitas lojas nas ruas. Bebi a famosa Ginja De Óbidos e gostei muito! Então, comprei uma garrafa! Em seguida, passamos por um emaranhado de ruas estreitas. Do lado direito da avenida, fica o principal templo de Óbidos, a Igreja De Santa Maria, que foi reconstruída em 1571. Também fomos ao castelo, que atualmente é uma pousada histórica do séc. XX. As Únicas áreas visitáveis eram a cerca, o jardim e o terraço/miradouro que fica na frente do castelo. Fomos ainda à porta da vila e à oficina do barro.    Quando tirámos fotos todos estavam muito felizes. Mais tarde, almoçámos as nossas merendas, e divertimo-nos muito. Comemos camarão, entrecosto, leitão assado, amendoins, pizza, sushi , saladas, queijo búlgaro e muitos doces. Bebemos sumos e água. Depois do almoço fomos para a feira de artesanato.
Por volta das 17h00, voltámos para Lisboa, onde acabou este bonito percurso.
Pingchen

4-







No dia 3 de Junho, visitei a Vila de Óbidos. Fui com os meus colegas e fizemos turismo. Foi uma viagem interessante. Pudemos  levar  os nossos filhos e levámos a nossa comida típica do nosso país. Chegámos à escola muito cedo, porque tínhamos de apanhar o autocarro às 8:30. Estávamos todos muito contentes. Cantámos músicas dos nossos países no autocarro. No caminho vimos serras e os famosos moinhos portugueses.
Chegámos a Óbidos às 10:00 e visitámos a vila. As casas, as ruas eram muito bonitas. Óbidos tem umas muralhas impressionantes. Têm cerca de 1.5 km. Os meus colegas visitaram a muralha toda. Eu não fui dar essa volta, porque a muralha era muito alta e eu sinto-me mal com as alturas. Fui ver as lojas e comprei uma garrafa de ginginha.  Eu e os meus colegas gostámos muito da Ginginha, porque é uma bebida doce. Bebemos num copo de chocolate.
Almoçámos no parque. Foi um almoço diferente, porque comemos comida chinesa, japonesa, francesa, portuguesa, italiana, nepalesa, senegalesa, guineense de Conacri, ucraniana, búlgara etc. Gostámos de todos os pratos. Depois do almoço visitámos a feira. Vimos muitos objectos. Despertadores antigos, selos, livros, louça…. Era uma feira de velharias. Gostei de visitar Óbidos porque é diferente de Lisboa. Terminámos a visita muito contentes e deixámos Óbidos com destino a Lisboa.

Gui Hao Tang


Tema: falar de ações repetidas

Ultimamente tenho feito ….






Ao sábado de manhã, eu tenho acordado às 11:30 e depois tenho feito o pequeno-almoço mais tarde. Tenho cozinhado para a minha família. Ao pequeno-almoço temos comido pão com ovos e bebido leite. A seguir tenho ido trabalhar para o restaurante.
Ao sábado à tarde tenho ido passear com a minha família no centro Comercial Colombo e à noite tenho jantado no restaurante. Depois do jantar tenho conversado com os meus filhos e tenho-me deitado tarde, por volta da meia noite.
Shao Wing Liu


Tema: falar sobre o futuro
Como será a minha vida no futuro?
1-
Eu agora sou muito ativa e tenho forças para trabalhar. Possivelmente, daqui a 10 anos terei muito dinheiro. Quero comprar uma quinta  grande na aldeia. Na minha quinta irei acolher cães abandonados que estão na sruas dce Lisboa. Eu gosto muito de cães, porque são nossos amigos.  Eles podem ajudar-nos a fazer muitas coisas, como  por exemplo,  proteger a nossa pátria. Os cães-guia que ajudam a polícia a resolver os seus casos, etc...
Portanto, temos de protegê-los. No futuro, eu irei ajudar esses cães abandonados.  Certamente irei dar-lhes um bom ambiente, alimentos, às vezes um exame físico no veterinário, irei passeá-los no jardim  e irei ajudá-los a encontrar um  novo lar.
Daqui a 10 anos, eu irei fazer algo de bom a nível público, irei ajudar aqueles que estão sós, os idosos e os orfãos. Quando todos  ajudamos um pouco os animais ou as pessoas que prec isam de ajuda, o mundo ficará mais bonito!
Esta ideia não é uma fantasia. São coisas que eu sempre quis fazer.
Em suma, o meu futuro será excelente.
19.06.2012
Ping Chen

2- COMO SERÁ A MINHA VIDA DAQUI A 30 ANOS?
Daqui a 30 anos, com certeza, voltarei para a china. Comprarei uma quinta grande e confortável na minha terra. Atrás da casa da minha quintga terei um pomar bonito. Terei uma família grande, filhos, netos, terei talvez um neto ou uma neta de pais com nacionalidades diferentes. Falará várias línguas, inglês, português, alemão, francês ...
Nessa altura, eu já estarei reformada e nos tempos livres, farei algo de que gosto, farei compras, encontrarei os meus amigos todos os dias. Aproveitarei bem os meus últimos anos.
Em suma, o meu futuro será muito feliz.
Ma Wei Xiao

























rObjetivo: Normalmente