PPT2010/2011

Artes e Letras

SOME OF THE  MOST BEAUTIFUL TILED FAÇADES IN LISBON

ALGUMAS DAS MAIS BELAS FACHADAS DE AZULEJOS EM LISBOA



The interior of every palace or church in Lisbon seems to have at least a small tile panel, but even the most humble homes often feature tiles on their façades. While most are mass-produced geometric images, many are authentic works of art. Below are ten of the most outstanding, but you’ll find countless others and will have your own favorites as you walk around the city.


Encontra-se pelo menos um pequeno painel de azulejos em qualquer palacete ou igreja de Lisboa, e mesmo as casas mais humildes têm sempre pelo menos um azulejo nas suas fachadas. A maioria destas peças são produzidas em série com figuras geométricas, mas muitas outras são verdadeiras obras de arte. Aqui apresentamos dez das mais extraordinárias, mas encontram-se muitas outras ao caminhar pela cidade.




Arguably Lisbon’s most beautiful tiled building, it’s located by the National Pantheon close to the site of the city’s flea market. It dates from 1860, created in the romantic style of the time, with Baroque inspiration. Blue, yellow and white are the colors used to depict and frame busts imitating marble.


Provavelmente a mais bela fachada de azulejos em Lisboa encontra-se perto do Panteão Nacional junto ao local da Feira da Ladra. Data de 1860, criada ao gosto romântico da época, de inspiração barroca. Azul, amarelo e branco são as cores usadas para representar bustos e molduras imitando mármore. 


This is the most photographed tiled building in Lisbon, found in the center of the city, in Chiado. Dating from 1863, it’s completely covered in mostly yellow and orange tiles depicting mythological images that represent Earth, Water, Science, Agriculture, Commerce and Industry. At the top is a star with an eye in the center, symbolizing the Creator of the Universe.


Este é o edifício de azulejos mais fotografado da cidade, pois encontra-se mesmo no centro, no Chiado. Data de 1863 e é completamente forrado com azulejos amarelos e laranja, retratando imagens mitológicas que representam a Terra, Água, Ciência, Agricultura, Comércio e Indústria. No topo vê-se uma estrela com o olho da Providência. 



Located in Largo do Intendente, this building was covered with beautiful tile panels in 1865. Although originally built as a private residence, it now belongs to the Viúva Lamego ceramics factory which displays its art inside. The romantic images on the façade include potted plants and Asians recalling Portugal’s trade with the East. 

Localizado no Largo do Intendente, este edifício foi revestido por azulejos em 1865. Foi construído como residência privada, mas mais tarde ficou nas mãos da fábrica de cerâmica Viúva Lamego que ainda o ocupa, apresentando as suas obras no interior. As imagens românticas na fachada incluem vasos de plantas e figuras asiáticas que recordam o comércio entre Portugal e o Oriente.  



Facing Avenida Almirante Reis, behind the more famous façade mentioned above, is this one all in blue and white. It’s also of the Viúva Lamego factory and this is where the ceramics were produced for many years, including many of the pieces that now cover the city’s metro stations. 

Virado para a Avenida Almirante Reis, por trás da fachada mais famosa mencionada acima, este lado do edifício é todo em azul e branco. É também da fábrica Viúva Lamego e foi aqui que as suas cerâmicas foram produzidas durante vários anos, incluindo muitos dos azulejos que hoje decoram as estações do metro da cidade.  



This mansion stands between grand embassy buildings in the Lapa district (Rua do Sacramento à Lapa). It was built in the late 1800s as a noble residence and its neo-Manueline windows are covered in tiles and ceramics. Half baroque, half art nouveau, it’s symbolic of the late Romantic period.  

Esta mansão situa-se entre grandes embaixadas na Lapa (Rua do Sacramento à Lapa). Foi construída nos finais do século XIX como uma residência nobre e as suas janelas neo-manuelinas estão cobertas de azulejos e peças de cerâmica. Meio barroca, meio art nouveau, é uma decoração simbólica do final do período romântico. 


 

Dating from the 1700s, this mansion was the residence of the Counts of Sabrosa. Found in the Lapa district (Rua do Possolo, 76), it’s now occupied by the embassies of Finland and Andorra.

Construído no século XVIII, este palacete dos Condes de Sabrosa encontra-se na Lapa, na Rua do Possolo (número 76) e é agora ocupado pelas embaixadas da Finlândia e de Andorra.

You’ll pass by this small house if you ride tram 25 but you probably won’t notice it. It’s actually not that small, but it’s dwarfed by the palatial building next to it that draws all the attention. It’s on Rua de São Domingos (numbers 43 and 45) and its façade is covered in tiles with floral motifs.

Passa-se por este pequeno edifício no eléctrico 25, mas poucos dão por ele, pois toda a atenção vai para o palacete ao seu lado. Encontra-se na Rua de São Domingos (números 43 e 45) e a sua fachada é revestida a azulejos com motivos florais.


This building down the street from the Ancient Art Museum (Rua das Janelas Verdes, 70-78) is covered with tile reliefs. It’s Art Nouveau decoration that resulted from a more “modern” (early 1900s) taste after the romantic and baroque tiles that were previously used in the city’s grandest façades.

Este edifício perto do Museu Nacional de Arte Antiga (na Rua das Janelas Verdes, 70-78) é coberto de azulejos relevados com elementos Arte Nova. Resultou de um gosto mais “moderno” (princípio do século XX), depois de opções mais românticas e barrocas utilizadas nas mais grandiosas fachadas da cidade até aí.
                                                                                                                                         7.01.2015

Coisas que o Porto Tem...
...e não se encontram em Lisboa. Uma seleção de razões para o Porto ter sido escolhido como o melhor destino europeu de 2012 pelos turistas. Um guia para os que não conhecem bem a cidade e um rol de motivos de orgulho para quem a vive. Espreitadela à cidade barroca, enriquecida com obras de três Pritzker e à Invicta Mui Nobre e Sempre Leal Cidade do Porto a que D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil deixou o coração.
Alfredo Portista

Atravessar as portas azuis à saloon do Alfredo, na Rua do Cativo (Cimo da Vila), é entrar num Porto de outros tempos. Os azulejos nas paredes, o balcão de alumínio e as pipas de vinho não enganam: é uma verdadeira tasca. No coração da Sé alta, o Alfredo é o local de eleição para terminar o dia com uma malga de verde tinto e um pastel de bacalhau. 

Anémona

Na Praça de São Salvador, a porta de entrada em Matosinhos pela beira-mar, esta é provavelmente a mais vistosa das obras de arte pública do Porto. A autora, a norte-americana Janet Echelman, chamou-lhe She Moves (o que é verdade, move-se ao sabor do vento), mas o pessoal rebatizou-a de Anémona, e tudo leva a crer que fez bem. A enorme rede, de um vermelho acobreado, é uma homenagem aos pescadores. As três torres em que assenta evocam as chaminés das fábricas conserveiras de Matosinhos, que nos tempos áureos da indústria eram mais de meia centena, das quais apenas duas (Pinhais e Ramirez) sobreviveram.
Autorretrato de Aurélia de Souza

Impressiona pela intensidade do olhar, a perturbadora frieza das feições e o ar grave e sério com que a pintora se retrata, fazendo o seu próprio caminho e afastando--se da estética naturalista do mainstream da pintura portuguesa da segunda metade do século XIX em que pontificavam Columbano, Silva Porto e Malhoa. Pode ser visto no Museu Nacional Soares dos Reis.
Broa de Avintes


A broa escura, de paladar denso e distinto, brotou do vigor das águas do Febros que faziam rodopiar os moinhos e da fibra das mulheres de Avintes. Antes de rumarem Douro abaixo com as canastras, as padeiras madrugadoras suspiravam preces ao bater a massa. A broa fez a vila gaiense crescer e tornou-se símbolo regional. Hoje a produção está industrializada. Mas não há quem a dispense no São João, com a sardinha assada, e dá mote à celebração de agosto nesta freguesia de Gaia.
Burgo

Torre de escritórios de vidro e aço é um elemento pouco usual na obra do nosso segundo Pritzker. «Visto da Via de Cintura Interna é um grande espelho. Para quem sobe a Boavista é um muro de pedra», explica Souto de Moura. À face da maior avenida do país, é constituído por uma torre e por um edifício baixo, que dialogam através de um pátio pontuado por uma escultura de Ângelo de Sousa.

Café Guarany 


Concertos, tertúlias, recitais de poesia ou exposições de artes plásticas fazem parte do dia a dia do Guarany, um dos mais cosmopolitas cafés portuenses, situado em plenos Aliados e com as paredes decoradas por pinturas de Graça Morais. Desde 1933 que o Café dos Músicos, frequentado por inúmeros turistas, é garantia de momentos bem passados.
Café Majestic
   


Situado no coração da Baixa (Rua de Santa Catarina), é muito mais do que um café. Tomar um cimbalino no Majestic é recuar à era dos cafés-tertúlia, à cidade dos anos 1920. Integra todos os roteiros turísticos da cidade. Razão pela qual se transforma numa babel de gente. Entre outros clientes ilustres, figuram Jacques Chirac e Gago Coutinho - este último esteve na inauguração, há mais de noventa anos.
Café Piolho (Âncora d'Ouro)


Inaugurado em 1909, esteve sempre na linha da frente: foi o primeiro café no Porto a ter eletricidade, TV (1957) e a máquina cafeeira italiana La Cimbali - que originou o orgulhoso «cimbalino». Porquê Piolho? Porque a afluência de gente fazia o espaço sempre exíguo, e porque a freguesia, maioríssima de universitários, sempre foi socialmente miscível.
Café Progresso


Ninguém se lembre de pedir bica no Porto. Um caféé um café, e o «cimbalino» só surgiu pela necessidade de distinguir o expresso, dada a perseverança do café de saco. Hoje, o café de saco é uma raridade mantida no centenário Progresso, que sempre teve fama de o fazer melhor do que todos.
Cafeína

A fama de se comer bem neste restaurante da Foz do Douro, que persiste em continuar na moda, atravessou o Atlântico e levou Dilma a prolongar uma escala técnica no Porto para comer o famoso bacalhau, que daí em diante foi rebatizado com o nome da presidente do Brasil. O chef Camilo Jaña aprimorou a ementa e alargou as alternativas, ao melhorar o espaço de tapas que fica uma esquina acima do Cafeína. Um clássico. Mas um clássico com classe.
Casa da Música

 

Rapidamente se alcandorou a símbolo do Porto e a bandeira da modernidade cultural do país. Já poucos imaginariam a paisagem do Porto sem o cubo que ombreia com a Rotunda da Boavista. Marco da Capital Europeia da Cultura, em 2001, tem a assinatura de Rem Koolhaas (um dos três Pritzker da cidade, a par de Souto de Moura e Siza Vieira), tem vasta e eclética programação, aliando ao seu propósito cultural e arquitetónico uma vocação de cidadania, com relevo para o trabalho desenvolvido pelo Serviço Educativo.
Casa de Chá da Boa Nova

A visão do mar a estilhaçar-se nas rochas, do aconchego de um sofá de couro coçado, é porventura o que mais marca quem aqui desce para um chá. A primeira obra-prima de Siza Vieira, desenhada em 1958, na juventude, está fechada para remodelação. Para já resta a memória do odor de materiais nobres polidos por mais de cinco décadas de tertúlias. E da vista, para o Farol da Boa Nova, para a capela do mesmo nome, erguida de frente para as agruras do mar sempre nervoso.
Caves do Vinho do Porto

  

A cidade tem o vinho do porto, mesmo que suscetibilidades pudessem ser arranhadas lá no Douro vinhateiro onde o néctar se faz. Mas não há que disputar a primazia entre a terra dos vinhedos e o grande centro de onde os produtores levaram para o mundo uma das mais distintivas marcas do país e da cidade, apenas alcançada pelo FC Porto em prestígio internacional. Nas caves, em Vila Nova de Gaia, que subsistem como produto turístico de elevado potencial, flutuam pelo ar o espírito dos vinhos e as almas de gente como a Ferreirinha ou o barão de Forrester, ou ainda a mão de ferro de Sebastião José, o tal que criou a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, estatuindo a mais antiga região demarcada do mundo e transformando o vinho no instrumento regulador da vida de muita gente. O vinho do porto é doçura, sofrimento, arte. É o charme de uma região e de um país, e as caves são a passerelle onde se mostra a um planeta inteiro.
Coliseu

Da autoria de Cassiano Branco, é uma das mais belas salas de espetáculos do país. Inaugurada em 1941, com um concerto da Sinfónica Nacional dirigida pelo maestro Pedro de Freitas Branco, sobreviveu a um incêndio e à tentativa de compra pela IURD. Os concertos promenade, nalgumas manhãs de domingo, são imperdíveis.
Cozinha do Manel

Neste restaurante da Rua do Heroísmo quem manda são os tradicionais sabores da terra nortenha. Os alimentos são todos de primeira qualidade e as refeições, bem apuradas, servem-se na típica louçaria de barro. A não perder o cabritinho assado em forno a lenha com arroz de miúdos, e o sortido de sobremesas que inclui rabanadas o ano inteiro.
Estação de São Bento

Os azulejos de Jorge Colaço contribuíram muito para que a Estação de São Bento (obra do arquiteto Marques da Silva) fosse considerada uma das 15 mais bonitas do mundo. São vinte mil azulejos pintados, na sua maioria, a azul e branco. Quando o artista os colocou, em 1915, esse momento foi considerado o acontecimento artístico mais marcante da época. São alusivos aos transportes e a episódios históricos, como a entrada de D. João I na cidade, quando do seu casamento com Filipa de Lencastre, e a submissão de Egas Moniz e família ao rei de Leão. A uma distância percorrível a pé, estão outros painéis de azulejos de visita obrigatória: Igreja de Santo Ildefonso (Batalha), Capela das Almas (esquina de Santa Catarina com Fernandes Tomás) e Igreja do Carmo (Praça dos Leões). 
Francesinha

Não há volta a dar-lhe, a francesinha é do Porto e tudo o que se faz Portugal afora são sofríveis imitações. Ou coisa pior. Há ingredientes essenciais que têm de ser comprados num talho do Bolhão: se o mais popular petisco da cidade fosse certificado, dúvidas não haveria. Jovem de 60 anos e inventada na Regaleira por um tal Daniel Silva - façam-lhe uma estátua!... -, a mais famosa sanduíche de Portugal, perdição de carnes molhadas e picantes, é elogiada por gastrónomos de todo o mundo. Tem uma propriedade física incomum: dilui-se em litros de cerveja.
Fundação de Serralves

Hoje está em festa. Na reta final de mais uma edição de Serralves em Festa. Serralves antecipa o São João, é cultura, e também é natureza. Da casa, exemplar de art déco que o Estado adquiriu à família do conde de Vizela, na década de 1980, caminhou para o Museu de Arte Moderna, de Álvaro Siza. Serralves é mais do que arte - com as exposições de Paula Rêgo, Andy Wahrol, Francis Bacon, Ângelo de Sousa ou Fernando Lanhas - e arquitetura. É um parque imenso, recheado de espécies raras e de belos roseirais. E é também a Casa Agrícola, que com o seu serviço educativo mostra a muitas crianças de onde vêm as alfaces antes de chegarem à prateleira do supermercado.
Grande Hotel do Porto

O Grande Hotel do Porto foi construído, na Rua de Santa Catarina, onde existiu, antes, um palacete, que foi residência de D. Antónia Adelaide Ferreira, a célebre Ferreirinha da Régua. Depois albergou um teatro. O hotel foi poiso habitual de escritores como Eça e Ramalho Ortigão. Num dos seus quartos faleceu, em 28 de dezembro de 1889, a imperatriz do Brasil D. Teresa Cristina Maria, mulher de D. Pedro II, que um movimento republicano depusera, um mês antes, de imperador do Brasil. Iam para o exílio.
Intercontinental
  

É derradeira encarna çã o do Palácio das Cardosas, proa da Praça da Liberdade, no coração do Porto. A primeira unidade hoteleira do grupo internacional em Portugal escolheu um edifício imponente que nasceu para alojar o clero, deu teto à vida burguesa das Cardosas, com herança importada do Brasil, e serviu a banca entre os anos 1980 e 1990.
Livraria Académica

Fundada em 1912, há cem anos, é o único estabelecimento do seu género onde ainda funciona, aos sábados de manhã, uma tertúlia à moda antiga. Muito por culpa do proprietário, Nuno Canavez, que com as suas histórias e boa disposição anima os debates. Frequentam-na médicos, engenheiros, professores universitários, jornalistas, mestres de História e simples amantes de livros e da cultura portuense. O que se discute? O Porto, acima de tudo. Não é exagero algum afirmar que o Quarteirão dos Livros teve a sua génese na Académica...
Livraria Lello

Foi considerada pelo jornal inglês The Guardian «uma das mais belas do mundo». Exagero ou não, a livraria, inaugurada em 1906, é um ponto de paragem obrigatória. Verdadeira catedral do saber, ao estilo neogótico, com a serpenteante escadaria rubra, os tetos trabalhados e os vitrais multicolores que têm cativado ao longo dos anos sucessivos escritores, como o catalão Enrique Vila-Matas, mas também guias de viagens e enciclopédias.
Movida na Galeria de Paris


Nas ruas onde só existiam armazéns de tecidos nasceu a movida do Porto. A Rua da Galeria de Paris foi tomada como o centro desta revolução. São agora várias as artérias que acolhem dezenas de bares e muita animação e à da Galeria de Paris juntam-se as Ruas de Cândido dos Reis, Conde de Vizela e a Praça D. Filipa de Lencastre, entre outras, que se enchem de gente que prefere estar na rua a conviver, mesmo com frio, em vez de ficar nos espaços noturnos.
Palácio de Cristal


O Palácio de Cristal desapareceu. Ficou o nome e os jardins românticos, desenhados pelo paisagista alemão Emílio David há mais de 150 anos. Um espaço de encantamento em todas as estações com japoneiras, tílias, castanheiros-da-índia, araucárias e gingkos entre fontes, estátuas e jardins temáticos como o das plantas aromáticas. O caos portuense fica ao portão.
Ponte Luiz I

Lançada entre o morro granítico da Sé e a escarpa da serra do Pilar, esta ponte de ferro, projetada por Teofilo Seyrig (colaborador de Eiffel) em 1886, é formosa apesar do seu gigantesco arcaboiço que sustenta dois tabuleiros. O de cima está reservado ao metro e peões, de onde se desfruta de uma vista inesquecível, o postal ilustrado do Porto, já que se domina a Ribeira e se avistam a Arrábida, o casario da Sé e os armazéns do vinho do porto.
Ponte Maria Pia

A primeira grande obra de Gustave Eiffel foi construída com rapidez. As obras começaram a 5 de janeiro de 1876 e estavam concluídas a 31 de outubro do ano seguinte. De extraordinária beleza e elegância («toda em renda de Bruxelas», escreveu Teixeira de Pascoaes), esteve ao serviço durante 115 anos. Está desativada. 
Pronúncia do Norte
A haver mal nestas coisas, está nos que presumem ter o poder de definir o que está certo e errado, apoucando o que é diferente, mas nem por isso menos correto. A pronúncia do Norte, como qualquer sotaque, tem razão de ser no próprio advento da nacionalidade e na matriz galaico-portuguesa a montante da Reconquista que engordou Portugal com territórios mouriscos. Na documentação medieval é frequente encontrar palavras como «baca» e afins, apenas porque se escrevia aquilo que se dizia, como se dizia. Trocar os vês pelos bês é isso. É ser verdadeiro desde sempre.
Tripas à moda do Porto


A verdade é que feijoada com estômago de bovino - as tripas, ou a dobrada (Álvaro de Campos cometeu o pecado capital de escrever «dobrada à moda do Porto», mas tem perdão por ser Fernando Pessoa) - é coisa que se faz noutros países, mas não com o apuro que lhe dão os tripeiros, pois é a própria identidade que reconstroem de cada vez que a panela vai ao lume. Ser tripeiro, diz a lenda que pelo contributo dado pela cidade à frota que partiu à conquista de Ceuta, em 1415, é motivo de orgulho.
                                                                                                                      6.01.2015




MAIS UMA PINTORA NOSSA ALUNA 


A aluna Olena Liubarska, que frequenta um dos nossos cursos de Português Para falantes de Outras Línguas - Português Para Todos A1/A2, realizou uma exposição de pintura na cidade de Braga onde apresentou quadros da sua autoria. A exposição foi muito interessante e a nossa formanda, que tem sido uma aluna exemplar e é uma excelente falante de Português, para além da sua licenciatura em medicina, revela-nos este dom. 

Vejamos alguns momentos da exposição: 

 

  


 

A Pintura da Olena Liubarska 

Nina now 


Blue Me



Café no Chiado




Castelo


Fado


Coroa


Sierra Madre Red


Sierra Madre Blue

 

Celtic Dragon

 

Rain in Prague 


                                                                        Dezembro de 2014


                   Azulejos portugueses são um dos 12 tesouros da Europa, segundo NYT









A luz inconfundível e o Tejo sempre à vista fazem de Lisboa uma cidade que agrada aos turistas. Agora, o jornal norte-americano The New York Times recomenda aos leitores outro tesouro reconhecidamente lisboeta.

Os azulejos portugueses são outro dos fatores que podem agradar aos turistas na hora de visitarem a capital portuguesa e mais um motivo a considerar enquanto se percorrem as ruas - e os antiquários da cidade.

De acordo com o diário, os azulejos são um dos 12 tesouros europeus e são uma das características que fazem de Portugal o país "mais azul" do mundo. "O céu azul e o Oceano Atlântico a abraçar a terra. Os ambientes azuis do Fado (...) E, por todo Portugal, os desenhos tipicamente azuis dos azulejos (...)", escreve o jornalista, sublinhando a variedade de mosaicos pintados que enfeitam "igrejas, mosteiros, castelos, palácios, entradas de universidades, parques, estações de comboios, lobbies de hotéis e fachadas de prédios."

Entre os milhares de exemplos de azulejos, o jornal refere que na loja Solar (que já conta com um showroom em Nova Iorque, negócio desenvolvido por uma pessoa da família fundadora), por exemplo, podem ser encontradas peças que datam do século XV e outras datadas dos anos 30 do século passado.

Além de Lisboa, da lista de cidades ricas em tesouros fazem parte Florença e as suas sedas, as essências de Istambul, Londres e os tradicionais chapéus, as guitarras de Madrid, os brinquedos de Praga e Paris e os seus chapéus-de-chuva, entre outras.

                                                                                                                                 4.11.2014
© Fornecido por Dinheiro Vivo NYT compara azul dos azulejos portugueses ao do Tejo e à luz de Lisboa                                         






O Fado


O fado é um estilo musical  típicamente Português.  Geralmente é cantado por uma pessoa (fadista)  acompanhada por guitarra  clássica e guitarra Portuguesa.
Amália Rodrigues foi uma das  mais conceituadas  fadistas,cuja fama ultrapassou  fronteiras. Mesmo após a sua  morte, Amália, continua a ser  recordada por muitos como a  maior fadista de todos os  tempos.

Fado is a typically Portuguese  musical style. It is usually  sung by one person (Fadista),  accompanied by Portuguese  guitar and classical guitar.  Amalia Rodrigues was one of  the most popular fado  singers, both in Portugal and abroad.  After her death,  Amalia, is still remembered  by many as the greatest fado  singer ever.







Aluno da Escola Básica 2.3 de Nuno Gonçalves

Zhong Nai - Pintor


Zhong Nai, de origem mongol, foi um dos estudantes estrangeiros da Escola Nuno Gonçalves.
Vamos conhecê-lo.
Depois de ter concluído os seus estudos na Academia de Belas Artes, dedicou-se à pintura, ao ensino e à investigação das tradições das Minorias Étnicas do Norte da China. Entretanto, estabeleceu-se na Europa e começou a sua vida artística por conta própria ("freelance"). Expôs na Holanda, na Alemanha e em Portugal tendo participado em várias feiras internacionais de arte.
Zhong Nai conta que em criança, nas manhãs frias de Inverno, gostava de ficar na cama a olhar para os flocos de neve na janela. Conseguia ver muitas imagens bonitas, (...)
Quando foi estudar para a Academia de Belas Artes apercebeu-se que lhe reconheciam um talento especial e sentia-se orgulhoso por conseguir representar exactamente o que o rodeava. (...) Iniciou, então, um longo percurso até se tornar realmente pintor.
poderão ficar com uma ideia da beleza dos seus quadros se visitarem o sítio:
http://hanzhonnai.exto.org/


Biografia:  My name is Zhongnai,  was born into a family of Xibo nationality in Northeast of China. I was fond of painting very much, After receiving my bachelor of Arts degree from an academy of Fine arts, I became a member of the League of the Chinese Artists, and the Liaoning Branch of the Institution of chinese Folk-custom. Having worked on painting, exhibiting, art teaching and the research into the folk-custom of the Ethnic Minorities in North China for many years




A FAMA LÁ FORA
PELO MUNDO FORA SÃO, OS PORTUGUESES, CONHECIDOS POR AQUILO QUE DE MELHOR FAZEM, DA TECNOLOGIA AO FUTEBOL, PASSANDO PELA CULINÁRIA E MODA


BURAKA SOM SISTEMA

          

Dispensam qualquer apresentação! As batidas de "Kuduro progressivo" são já um fenómeno a nível mundial. Ninguém fica indiferente a este colectivo de produtores e vocalistas da Grande Lisboa.  

Buraka Som Sistema  is a multicultural portuguese band. Famous all over the world  they won the 2010 European Border Breakers Awards (EBBAs) with the debut album Black Diamond. Its music is completely different and its beat is amazing, it's fusion lab.





RITA REDSHOES  

    
Foi estudante de música e de Psicologia. Para esta jovem nascida em Loures, em 1981, o caminho até ao final nem sempre foi fácil. Depois de vários anos a lutar por aquilo que considerava um dos sonhos da sua vida (entrar na Escola Superior de Música), não resistiu ao choque de linguagens que teve. De um momento para o outro, viu-se sem chão e sem futuro. Ficou deprimida. Procurou ajuda. Parecia uma tragédia para quem, desde pequena, sempre mostrou tendência para as artes. Mas  fez uma licenciatura em Psicologia e, mais recentemente, teve o lançamento da sua carreira musical, com o disco Golden Era.
Passa 24 horas de cada dia a ouvir música, a interpretá-la e a pensar nela. É uma pessoa ambiciosa e gostava de conquistar outros sonhos. Gostava de poder tocar em mais sítios, não só em Portugal, e que o disco também fosse vendido noutros países. No fundo, fazer da música a sua vida. Andar pelo mundo, porque gosta muito de viajar.
In Aula Magna, Outubro 2009 

Rita Red Shoes studied music and psichology. She was born in the surroundings of Lisbon. She had a dream, entering the famous Escola Superior de Música. But she had difficult times.Music is what she enjoys. She spends all day listening to music and thinking on it. She is ambitious and she wants to achieve other dreams. She wished she could play, not only in Portugal, but all over the world. She loves travelling.



A SUCESSORA DE AMÁLIA 


A fadista, de 36 anos, leva a voz dos portugueses ao Mundo, na sua expressão musical mais genuína: o fado. Mariza tem uma carreira internacional invejável, tendo pisado os mais prestigiados palcos do Mundo. O jornal inglês "The Guardian" chamou-a de "a diva da música do mundo".

Succeeding to Amália Mariza is 36 years old and takes this type of song all over the world. The famous english newspaper "The Guardian" called her a "diva of the music".


O MAIS VELHO CINEASTA NO ACTIVO

                                                                   


Manoel de Oliveira, 101 anos, é o realizador mais velho do mundo e mantém-se em actividade de forma brilhante. Foi distinguido dm diversos festivais de cinema e é, sem duvida, uma referência incontornável do País.

NÃO HÁ JOGADOR COMO ELE 


Falar de Portugal e da sua actualidade e não referir Cristiano Ronaldo é como falar da década de 60 e não mencionar Eusébio. Um dos melhores jogadores do Mundo, que brilha nos relvados do Real Madrid e da Selecção.

Talking about Portugal and not talking about Cristiano Ronaldo it's a bit strang. It's as if talking about de sities decade and not mentioning the famous Eusébio.


"EL ESPECIAL"

      

José Mourinho é quase unanimemente considerado como o melhor treinador do Mundo. Começou como adjunto no Sporting, estreou-se pelo Benfica e teve sucesso no FC Porto. Depois, veio uma carreira internacional no Chelsea e Inter de Milão recheada de títulos, que lhe valeram a contratação pelo Real Madrid.

José Mourinho is considered the best coach in the world. He started in Sporting, went to Benfica and had success in O'Porto football team. Later had a international carreear in Chelsea and in Italy. Nowadays has a great contract in Real Madrid.

A CORTIÇA LUSA
                                             
                                                          
                      
Mais de 70 por cento da produção mundial de cortiça é de origem portuguesa. O país concentra mais de 32% da área mundial de sobro. A cortiça é uma matéria-prima natural, que é extraída ciclicamente das árvores sem efeitos nocivos. De utilização variada em revestimentos, na moda e na decoração como é o caso de algumas peças do designer Daniel Michalik.

OS SAPATOS MAIS FASHION

           

Designers como Luís Onofre e Paula Brandão ditam cartas no que diz respeito ao design de sapatos. Porém, a undústria dos sapatos é uma razão para Portugal se orgulhar. Por cá, fazem-se sapatos de grandes marcas. A pensar na imagem externa foi criada a campanha Portuguese Shoes: Design by the Future, que resultou em editoriais de moda em revistas da especialidade, como a Vogue Acessory.

ALTERNATIVO

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O primeiro carro elétrico da Nissan vai ser feito com baterias "made in Portugal". O Leaf é movido por um motor movido eléctrico de 80 kw. Para além da energia solar, estamos a desenvolver um projeto pioneiro para aproveitamento de energia das ondas, na Póvoa do Varzim.


TAPETES DE ARRAIOLOS
                                                                    
                                                                                                                                   

A mais antiga referência de um tapete de Arraiolos data de 1598, ainda que se considere a arte mais antiga. Um ponto único no mundo, de grande precisão, dá origem aos tapetes de Arraiolos, símbolo da vila alentejana.

INSPIRAÇÃO DIVINA

             

O projecto de artesanato urbano de Inês Palma começou com um livrinho de escrever a que chamou THOT. Seguiram-se as carteiras, de homem e senhora, e hoje o nome do livro é já o nome de uma marca exclusiva.

Foi precisamente nos 5 anos que trabalhou na Torre do Tombo, a restaurar livros e documentos medievais, que descobriu maravilhada a resist~encia das técnicas antigas e quis experimentar fazer os seus próprios THOT, livros de escrever cosidos um a um do mesmo modo que se fazia há setecentos anos, sem recurso a cola e com os furos no papel abertos a martelo por ela. Somam-se agora as carteiras e umas quantas peças que hão-de vir. A exclusividade é garantida. Não existem dois Thots iguais.
O e-mail de contacto é info@thot.com.pt e o espaço online http://www.thot.com.pt/



PORCEL  PRATO DO SULTÃO DO BRUNEI


 




O iate do sultão do Brunei, a casa Real do Mónaco, os MoMA de Nova Iorque e do Japão, o Palácio do sultão do Oman, o Maharajah Express, o Museu George Washington, a Casa Branca, o Polo Ralph Lauren e o avião particular do Rei de Marrocos são alguns dos destinos mais mediáticos das louças da Porcel, firma portuguesa que produz soluções em porcelana para os mercados tradicionais. Presente em mais de 30 mercados, é na Noruega, onde detém 34% de quota de mercado, que esta empresa encontra a liderança no segmento de porcelana de mesa.. Dos designers noruegueses com quem desenvolve projectos destacam-se Vebjorn Sand, que vive em Nova Iorque e pinta as telas dos laureados com o Prémio Nobel da Paz, e Per Sppok, estilista da Hugo Boss.




                                                     CENAS DE UM TEATRO

                                                           

O Teatro do Bairro , recentemente inaugurado em Lisboa, priviligia várias expressões artísticas: o teatro, a música e o cinema são as grandes apostas. A transformação deste espaço num teatro, em vez de num condomínio de luxo ou num hotel, foi, por isso, bem recebida e desejada pelos moradores daquela zona. Num só espaço podem encontrar-se várias artes. Por isso, a direcção artística juntou as três instituições que se consideram musicalmente mais simbólicas da cidade: o B.leza, na música africana (atuações todas as primeiras sextas de cada mês, a Mesa de Frade, com o lado museológico do fado, mais ligado à nova geração (todas as segundas sextas-feiras de cada mês) e o Hot Clube de Portugal, que  preenche as terceiras sextas de cada mês. Os concertos estão agendados para as 23:00 e têm um consumo obrigatório.
Para além da programação musical há sempre um espectáculo teatral que preenche as noites de quarta e sábado. Aos domingos é o dia do cinema com várias sessões ao longo do dia (manhãs infantis e tardes e noites para um público mais adulto).
Rua Luz Soriano,63, Lisboa   Telef. 21 3473358/9



             LIVRARIA BERTRAND DO CHIADO, A MAIS ANTIGA DO MUNDO

           



A funcionar desde 1732, a Bertrand do Chiado, em Lisboa é a livraria mais antiga do mundo ainda em actividade. O reconhecimento foi dado pelo Livro Guiness de Recordes.
Desde a noite de 20 de Abril de 2011, uma das paredes do edifício situado no número 73 da Rua Garrett, no Chiado, tem exposto o atestado, certificado pelo Livro Guinness de Recordes, a indicar que ali funciona a mais antiga livraria do mundo. O processo de candidatura da Bertrand do Chiado - um dos mais emblemáticos e tradicionais bairros de Lisboa - obedeceu “a uma rigorosa prestação de provas”. Foi necessário confirmar que a atividade da livraria não foi interrompida ao longo destes anos.  



Por "mais 300 anos”



Paulo Oliveira, administrador do Grupo Bertrand Círculo, proprietário do espaço, disse que a loja do Chiado irá continuar como livraria “por mais 300 anos”, já que “representa um património cultural inalienável”. A Bertrand, mais do que uma marca comercial, “simboliza a relação entre o leitor e o livro, em Portugal”, disse Paulo Oliveira ao lembrar as muitas tertúlias, lançamentos de livros, colóquios e debates, que constituem um tesouro de vivências culturais daquele espaço.



Ao longo dos anos, a livraria Bertrand tem sido retiro de escritores e refúgio de revolucionários. As histórias são muitas, nomeadamente as que envolvem conspiradores republicanos. José Fontana (que se suicidou no interior da loja), Antero de Quental e Aquilino Ribeiro são alguns dos nomes que permanecem vivos no interior da Bertrand



Um espaço ao lado da livraria, o número 15 da Rua Anchieta, foi recentemente recuperado e passará agora a chamar-se a Sala do Autor onde se realizarão lançamentos de livros e tertúlias. Foi nessa sala que José Fontana, que foi durante 16 anos empregado da Bertrand do Chiado, primeiro como livreiro e depois como gerente, se suicidou por estar doente com tuberculose. Personagem real que inspirou o romance «Na próxima semana, talvez» de Alberto Nessi, e que já está à venda nas livrarias. 



Conta-se que nas salas da livraria, ninguém ousava invadir o cantinho de Aquilino Ribeiro e ainda não há muito era possível encontrar naqueles corredores Fernando Namora ou José Cardoso Pires



A primeira Bertrand, fundada por Pedro Faure em 1732, abriu portas na Rua Direita do Loreto, em Lisboa. Em 1755, por causa do terramoto que assolou a cidade e quando já era o genro de Faure, Pierre Bertrand que a dirigia, a livraria foi instalar-se junto da Capela de Nossa Senhora das Necessidades. Dezoito anos depois, em 1773, a Bertrand voltou a abrir as portas na já reconstruída baixa pombalina.




MADE IN PORTUGAL




Artes e Etc., Loja-Galeria de Arte Popular, Lisboa


A Artes & Etc abriu uma nova loja, em Lisboa.

O segredo do sucesso está, diz o proprietário, João Viegas, "na qualidade e originalidade dos artigos". Aqui, a tradição já não é o que era. "Vendemos peças genuinamente portuguesas, mas reinventadas, com um toque mais moderno e urbano". Do galo de Barcelos trendy, às loiças de Caldas da Rainha, passando pelos bordados de Viana alternativos, nesta loja tudo tem selo Made in Portugal.

Morada: Rua da Misericórdia, 94, Lisboa                 Horário: 9h30-24h




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